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Primeira página » Seções » Psicologia » O idoso e a dor

Publicado em: 21/06/2010

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O idoso e a dor

O idoso e a dor


A dor é um problema que acomete diariamente pessoas de ambos os sexos, de todas as idades, raças, classes sociais. Pode ser um sinal de que algo está errado no organismo, ou a dor pode ser a doença em si.


Independente da causa e da intensidade da dor, esta pode ocasionar uma série de transtornos na pessoa que sofre. No caso do idoso não é diferente. A dor pode desencadear desajustes orgânicos, como por exemplo, uma postura inadequada devido a algum tipo de incômodo; psicológicos, como depressão, sensação de inutilidade e desesperança em melhorar; sociais, como diminuição da autonomia, menor disposição para sair de casa e relacionar-se com outras pessoas.


Todo este conjunto de desajustes orgânicos, psicológicos e sociais interfere negativamente na qualidade do idoso, por isto é importante que toda dor seja tratada ou ao menos amenizada, o que garante ao idoso maior sensação de bem-estar e autonomia.


Neste sentido, o primeiro passo para a melhora da dor é procurar um médico. Só ele pode diagnosticar a causa da dor no idoso e, a partir daí, indicar um tratamento adequado para o alívio do problema. Além dos tratamentos prescritos pelo médico, o cuidador pode tentar ajudar o idoso que sente dor de outras maneiras, já que nem sempre as únicas causas são orgânicas. Seguem abaixo algumas dicas para o cuidador:



  • Lembrem-se de que as expressões “Cada dor é única” e “A pior dor é a do momento” são extremamente verdadeiras. Por isto, não comparem a dor que o idoso está sentindo com outra dor que você ou outra pessoa já sentiram em outra ocasião, isto pode até piorar a situação do idoso, que pode se sentir diferente ou mais fraco que os outros.

  • Cada pessoa reage à dor de uma forma e isto é aprendido em casa. As famílias, de uma forma ou de outra, ensinam às crianças como elas devem se portar em caso de dor. Por exemplo, muitas famílias ensinam aos meninos que o homem não deve chorar, por que ele deve ser forte e masculino. Isto, numa idade mais avançada, pode influenciar a forma como a pessoa lida com a dor. Nestes casos, não zombem do idoso que chora de dor, pois ele pode se sentir ainda mais envergonhado e, além da dor física, passa a sofre também com a dor do constrangimento.

  • Pessoas que possuem dores crônicas – aquelas que os acompanham por muito tempo – costumam ficar carentes, inseguras e regressivas, ou seja, independente da idade, podem se comportar como crianças em momentos difíceis. Assim, o cuidador deve respeitar o choro do idoso, tentando consolá-lo com palavras de esperança (neste sentido, se o idoso for religioso uma boa alternativa pode ser recorrer à fé, o que pode ajudar bastante), sendo carinhoso e atencioso. Todo mundo que está doente gosta quando os outros perguntem sobre seu estado de saúde, com o idoso não seria diferente: ele precisa se sentir acolhido, amado e perceber que os outros se preocupam com ele. Seja carinhoso, abrace-o, ouça o que ele tem a dizer, converse com ele sobre outros assuntos de seu interesse, enfim faça-o sentir importante e querido. Não é comum os pais pegarem ao colo uma criança que sente dor? Por que não ser carinhoso com o idoso também? Às vezes um pouco mais de atenção é o suficiente para uma dor ser menos incômoda, sempre tomando o cuidado para não infantilizar o idoso num momento que ele já está mais regressivo.

  • Ao lidar com idosos que não estavam acostumados a sentir dores, uma coisa deve ser observada. Muitas pessoas têm a crença de que medicação faz mal, ou mesmo de que demonstrar sentir dor é sinal de fraqueza. Muito atentos a estas pessoas, pois elas podem estar com dores, mas não querem “incomodar” o cuidador com suas queixas. Nesses casos é importante ficar atento à comunicação não-verbal do idoso: gemidos, contorções, “caretas”, suores, palidez, são alguns sintomas de dor e devem ser levados em consideração pelo cuidador.

  • Naqueles casos onde o diagnóstico aponta que não há cura para aquela dor, apenas alívio, o cuidador deve tentar “ensinar o idoso a conviver com a dor”. Neste sentido a convivência com pessoas que, independente da idade, também apresentam algum quadro crônico doloroso, pode ser um meio de estimular a adaptação e o desenvolvimento de novas estratégias para conviver com o problema.

  • Foi possível observar que as medicações não são a única alternativa para o alívio da dor. O cuidador deve se atentar para o fato de que os aspectos psicológicos como o medo, a depressão, a ansiedade, a sensação de isolamento, de solidão e de negligência podem prejudicar e muito a melhora do quadro clínico do idoso que sente dor. O alívio da dor é de suma importância para a manutenção da autonomia do idoso, portanto, incentive-o a procurar auxílio médico e acompanhe-o nas consultas, além de estimulá-lo a seguir as orientações médicas (como, por exemplo, além da medicação, fazer acompanhamento fisioterápico, dietas específicas, fazer atividade física, repouso, dentre outras) e a manter sua autonomia.



O idoso e a dor
A dor é um problema que acomete diariamente pessoas de ambos os sexos, de todas as idades, raças, classes sociais. Pode ser um sinal de que algo está errado no organismo, ou a dor pode ser a doença em si.

Independente da causa e da intensidade da dor, esta pode ocasionar uma série de transtornos na pessoa que sofre. No caso do idoso não é diferente. A dor pode desencadear desajustes orgânicos, como por exemplo, uma postura inadequada devido a algum tipo de incômodo; psicológicos, como depressão, sensação de inutilidade e desesperança em melhorar; sociais, como diminuição da autonomia, menor disposição para sair de casa e relacionar-se com outras pessoas.

Todo este conjunto de desajustes orgânicos, psicológicos e sociais interfere negativamente na qualidade do idoso, por isto é importante que toda dor seja tratada ou ao menos amenizada, o que garante ao idoso maior sensação de bem-estar e autonomia.

Neste sentido, o primeiro passo para a melhora da dor é procurar um médico. Só ele pode diagnosticar a causa da dor no idoso e, a partir daí, indicar um tratamento adequado para o alívio do problema. Além dos tratamentos prescritos pelo médico, o cuidador pode tentar ajudar o idoso que sente dor de outras maneiras, já que nem sempre as únicas causas são orgânicas. Seguem abaixo algumas dicas para o cuidador:

Um comentário:

  1. ■Lembrem-se de que as expressões “Cada dor é única” e “A pior dor é a do momento” são extremamente verdadeiras. Por isto, não comparem a dor que o idoso está sentindo com outra dor que você ou outra pessoa já sentiram em outra ocasião, isto pode até piorar a situação do idoso, que pode se sentir diferente ou mais fraco que os outros.
    ■Cada pessoa reage à dor de uma forma e isto é aprendido em casa. As famílias, de uma forma ou de outra, ensinam às crianças como elas devem se portar em caso de dor. Por exemplo, muitas famílias ensinam aos meninos que o homem não deve chorar, por que ele deve ser forte e masculino. Isto, numa idade mais avançada, pode influenciar a forma como a pessoa lida com a dor. Nestes casos, não zombem do idoso que chora de dor, pois ele pode se sentir ainda mais envergonhado e, além da dor física, passa a sofre também com a dor do constrangimento.
    ■Pessoas que possuem dores crônicas – aquelas que os acompanham por muito tempo – costumam ficar carentes, inseguras e regressivas, ou seja, independente da idade, podem se comportar como crianças em momentos difíceis. Assim, o cuidador deve respeitar o choro do idoso, tentando consolá-lo com palavras de esperança (neste sentido, se o idoso for religioso uma boa alternativa pode ser recorrer à fé, o que pode ajudar bastante), sendo carinhoso e atencioso. Todo mundo que está doente gosta quando os outros perguntem sobre seu estado de saúde, com o idoso não seria diferente: ele precisa se sentir acolhido, amado e perceber que os outros se preocupam com ele. Seja carinhoso, abrace-o, ouça o que ele tem a dizer, converse com ele sobre outros assuntos de seu interesse, enfim faça-o sentir importante e querido. Não é comum os pais pegarem ao colo uma criança que sente dor? Por que não ser carinhoso com o idoso também? Às vezes um pouco mais de atenção é o suficiente para uma dor ser menos incômoda, sempre tomando o cuidado para não infantilizar o idoso num momento que ele já está mais regressivo.
    ■Ao lidar com idosos que não estavam acostumados a sentir dores, uma coisa deve ser observada. Muitas pessoas têm a crença de que medicação faz mal, ou mesmo de que demonstrar sentir dor é sinal de fraqueza. Muito atentos a estas pessoas, pois elas podem estar com dores, mas não querem “incomodar” o cuidador com suas queixas. Nesses casos é importante ficar atento à comunicação não-verbal do idoso: gemidos, contorções, “caretas”, suores, palidez, são alguns sintomas de dor e devem ser levados em consideração pelo cuidador.
    ■Naqueles casos onde o diagnóstico aponta que não há cura para aquela dor, apenas alívio, o cuidador deve tentar “ensinar o idoso a conviver com a dor”. Neste sentido a convivência com pessoas que, independente da idade, também apresentam algum quadro crônico doloroso, pode ser um meio de estimular a adaptação e o desenvolvimento de novas estratégias para conviver com o problema.
    ■Foi possível observar que as medicações não são a única alternativa para o alívio da dor. O cuidador deve se atentar para o fato de que os aspectos psicológicos como o medo, a depressão, a ansiedade, a sensação de isolamento, de solidão e de negligência podem prejudicar e muito a melhora do quadro clínico do idoso que sente dor. O alívio da dor é de suma importância para a manutenção da autonomia do idoso, portanto, incentive-o a procurar auxílio médico e acompanhe-o nas consultas, além de estimulá-lo a seguir as orientações médicas (como, por exemplo, além da medicação, fazer acompanhamento fisioterápico, dietas específicas, fazer atividade física, repouso, dentre outras) e a manter sua autonomia.

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