musica

http://www.goear.com/listen/86b23e5/far-away-dishwalla

ALZHEIMER POEMAS E REFLEXÇÃO

http://www.globalcharter.org/

OBRIGADO PELA SUA VISITA DEIXE AQUI SUA FRASE OU MENSAGEM PARA OS CUIDADORES

sábado, 15 de janeiro de 2011


. Eventualmente, ainda tenho uma vaga idéia de minha identidade;
. Gosto de ser chamado pelo meu nome, aquele que meus pais me deram;
. Posso ainda saber onde estou e com quem estou;
. Posso estar gostando ou não de onde estou e com quem estou;
. Faço ainda questão de usar aquele tipo de sapato que toda a minha vida usei;
. Gosto ainda de usar a roupa ao estilo que sempre preferi;
. A roupa dos outros colocada em mim me entristece;
. A falta de atenção em me ajudar na higiene pessoal me traz ansiedade;
. A comida de um estilo que não conheço não me apetece;
. As fraldas que vez em quando me incomodam e me deixam envergonhada;
. Gostaria, às vezes, de caminhar para espairecer e ver a natureza;
. Receber uma palavrinha me faz lembrar que sou gente;
. Receber visitas me diz que ainda pertence;
. Receber um abraço e um beijo me diz que alguém ainda tem afeto por mim;
. A falta de sono não é proposital, nem intencional;
. A falta de interesse está além do meu controle;
. Minha falta de jeito é inexplicável para mim mesma;
. O esquecimento me deixa traumatizada;
. Tenho dores que às vezes não posso contar;
. Nem sempre o que me fazem fazer é o que eu gostaria de estar fazendo;
. Meu olhar vago não reflete o que sinto;
. E se não dou um abraço é porque os meus braços não me obedecem mais;
. Se não dou um beijo é porque meus lábios não sabem mais o que fazer;
. Se não te digo que valorizo sua dedicação e seu amor é porque a ponte se partiu e perdi o caminho que me levaria a compartilhar meus sentimentos com você.
Ass.: Um ser humano que envelhece

Amigos, muita força para todos é o que eu desejo agora! Tenho certeza que um disa a cura virá e rezo que venha a tempo....
Forte abraço a todos, fiquem com Deus!

FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER


Esta doença pode ser entendida como uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso, caracterizada por perda progressiva da memória e de outras funções cognitivas que prejudicam o paciente em suas atividades de vida diária e em seu desempenho social e ocupacional.


O sintoma mais característico e típico encontrado, nesta demência é a dificuldade de memória. Este tipo de demência é mais observado em pessoas com idade superior ou igual há 60 anos, podendo atingir tanto homens quanto mulheres.
Está doença apresenta três fases distintas:

-Fase Inicial: A pessoa está consciente, percebe que algo está errado; existe a perda da memória recente, dificuldade para aprender e guardar novas informações.
-Fase Intermediária: O paciente é incapaz de aprender e de guardar novas informações; tem dificuldade para reconhecer familiares e amigos;requer assistência para as atividades de vida diária; precisa-se de supervisão em tempo integral.
-Fase Final: O paciente é totalmente incapaz de andar, totalmente dependente, incontinente, comunica-se por gritos ou grunhidos. Risco aumentado pela imobilidade, pode apresentar pneumonia, desnutrição e úlcera por pressão, advindo ao óbito.


A fisioterapia tem um papel muito importante na reabilitação do paciente com DA.
O fisioterapeuta pode contribuir muito na melhora da qualidade de vida do paciente e seus familiares.
As técnicas de fisioterapia serão as mesmas que são usadas nas pessoas da terceira idade que não apresentam demência, mas a maneira de aplicá-las exige uma habilidade especial.
Em cada sessão os movimentos precisam ser equilibrados com períodos adequados de repouso para assegurar que o paciente não atinga o ponto de fadiga e exaustão. A sessão tem duração de 30 a 40 minutos.
São aplicadas atividades em que se estimulem o raciocínio do paciente, como atividades de escrever, decorar palavras, nomear objetos, que levam a um estímulo da memória. Essas atividades são intercaladas com a fisioterapia motora.
Com tudo isso a principal atividade a ser tomada é a companhia que este paciente precisa, nunca deixá-lo no abandono, por isso a conversa com os familiares é muito importante, para que assim o paciente possa conviver normalmente num meio familiar, com muita paciência, respeito, amor e carinho para com ele.
Assim o papel da fisioterapia é buscar melhoria na qualidade de vida do paciente, sendo que o paciente com Alzheimer necessita de uma reabilitação multidisciplinar, onde a fisioterapia tem um papel fundamental tanto na reabilitação motora quanto no retorno as relações interpessoais e na obtenção da independência por parte do paciente.

DOENÇA DE PARKINSON E A FISIOTERAPIA



A doença de Parkinson, também chamada de Mal de Parkinson ou Parkinsonismo é uma doença degenerativa, progressiva e crônica do sistema nervoso central (cérebro).


Esta doença causa a degeneração da substância negra presente na região dos gânglios da base. Como resultado desta degeneração passam a ocorrer :
pertubações no tônus muscular (hipertonia);
alteração do padrão postural (pessoa passa a ter uma postura mais flexora);
passam a ocorrer movimentos anormais e involuntários (tremores);
hiperreflexia.
Clinicamente, o paciente com doença de Parkinson possui três sinais clássicos:
rigidez;
bradicinesia (lentidão de movimentos);
tremor (nas mãos, mandibular e outras áreas)


Na Doença de Parkinson a fisioterapia atua de acordo com os sinais e sintomas apresentados pelo doente através da realização e aplicação de um programa de exercícios cinesioterapêuticos ativos-livres e/ou passivo.

Objetivos da Fisioterapia:
Desacelerar a progressão da doença.
Impedir o desenvolvimento de complicações e deformidades secundárias.
E sobre tudo manter ao máximo as capacidades funcionais do paciente e sua qualidade de vida.
Um dos objetivos principais da fisioterapia de fronte ao tratamento de pacientes com Doença de Parkinson é buscar amenizar a rigidez muscular que o paciente começa a apresentar com o desenvolvimento da doença e que tende a piorar com o seu agravamento e evolução clínica caso o mesmo não seja submetido a um acompanhamento clínico e fisioterapêutico adequado. A fim de evitar o imobilismo e o acamamento do mesmo, e para garantir e tentar manter pelo maior tempo possível esse paciente ativo realizando suas atividades de vida diária e laborativas. De modo geral o tratamento fisioterapêutico voltado para pacientes com Doença de Parkinson consiste em manter ou melhorar as condições musculares (de força, de amplitude e velocidade de movimento ), através da realização de exercícios físicos de alongamento e fortalecimento muscular global, exercícios de correção postural , de equilíbrio e exercícios respiratórios. Todas as modalidades de exercícios fisioterapêuticos supracitados devem ser realizados pelo fisioterapeuta de forma lúdica, ou seja, de modo que chame e prenda a atenção do doente para o modo como a atividade será e é executada, para isso vale tudo: usar bolas de vários tamanhos e cores, bastões, bambolê, realizar exercícios em circuitos de atividades com ou sem obstáculos, realizar treino de marcha em diferentes superfícies regulares ou irregulares (chão de terra, arreia, grama, piso, escadas e etc.), simular atividades do dia-a-dia (levantar e sentar na cama, no sofá, caminhar, pegar e jogar objetos, chutar bolas e etc.). Entretanto, devido ao fato da Doença de Parkinson ser uma doença, lenta, progressiva e degenerativa que leva ao imobilismo e a morte a família tem um papel fundamental, no processo terapêutico do doente, seja durante auxiliando o doente, durante a realização de atividades de vida diária, seja incentivando e o encorajando a fazer tudo com o máximo de independência possível. Com a fisioterapia e o apoio da família, o doente com Doença de Parkinson torna-se mais ativo e independe, com isso prorrogasse a sua expectativa de vida ao mesmo tempo que melhora a sua qualidade de vida.

CUIDADORES DE IDOSOS DEPENDENTES E PORTADORES DA DOENÇA DE ALZHEIMER


O Cuidador de Idoso é a pessoa que auxilia o idoso que apresenta dificuldades e limitações para realizar as atividades da vida diária (banho, higiene, locomoção, alimentação, entre outras) fazendo ligação entre o Idoso, Familiares e Serviço de Saúde.O cuidador é todo aquele que vivencia o ato de cuidar, onde vive uma experiência de aprendizagem e de vida junto ao idoso portador da doença de Alzheimer.


O cuidado com os idosos com DA é realizado essencialmente por seus familiares, chamados cuidadores informais, onde a figura da mulher merece destaque como cuidador principal deste idoso.


No Brasil a grande maioria da população de cuidadores informais não possui orientações nem suporte de assistência à doença e ao cuidado o que também pode torná-lo um paciente do sistema.


Para prevenir o estresse e o esgotamento associados ao cuidado é importante que o cuidador tome um tempo para cuidar fisicamente intelectual e emocionalmente de si mesmo, que dedique um tempo moderado ao lazer; que negocie períodos de folga do cuidado; que mantenha elevada a auto-estima e estabeleça prioridades; que focalize o ato de cuidar-se de forma positiva; que mantenha um estilo de vida, uma alimentação saudável e pratique exercícios físicos.


O cuidador familiar de idosos dependentes necessita ainda de orientações de como agir nas situações mais difíceis, e receber supervisão e capacitação em casa por profissionais da saúde como, médicos, enfermeiro e fisioterapeutas.

A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR.


O familiar cuidador é a pessoa mais importante na vida de um portador da DA. Esse cuidador será o elo de ligação do doente com a vida, a figura principal entre o médico e o paciente. Ele será o responsável pelo seu bem-estar, e sua qualidade de vida. O cuidador terá que ter sensiblidade para “sentir” pelo doente: frio, calor, fome, desconforto, sono, dor, o momento de atender às suas necessidades fisiológicas e ter a percepção para dizer o que ele “quer ouvir”.


A responsabilidade do cuidador exige que ele lute sempre para proporcionar ao doente o melhor , isto sem desespero se a sua meta não for totalmente atingida.


Em tudo, o cuidador imprimirá a marca do amor, somente ele há de permanecer para sempre. Sem ele, é impossível suportar sem desistir.


Cuidar de uma pessoa com DA é um teste de AMOR e um exercício de PACIÊNCIA. Esse cuidar requer amor maternal, protetor e acolhedor.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011


NUTRIÇÃO O QUE SIGNIFICA REALMENTE
Nutrição não deve ser confundida com alimentação, na maioria dos casos as pessoas bem alimentadas estão mal nutridas. Os idosos podem necessitar de uma maior oferta de proteínas (carnes brancas, como peixes e aves; carnes vermelhas, desde que sem gordura; leite desnatado; queijo fresco etc.); além de carboidratos (açúcares, massas) e reguladores, fontes de vitaminas e minerais (vegetais, frutas e legumes). No entanto, a nutrição adequada a cada paciente deve ser orientada por profissional competente, uma nutricionista. · Lembrar que o suprimento das necessidades nutricionais é um fator que deve ser analisado clinicamente, considerando-se hábitos e gasto energético individuais, sendo que esses fatores variam de indivíduo a indivíduo. · As refeições devem conter pelo menos um alimento de cada grupo, a saber: construtores (proteínas), energéticos (carboidratos) e reguladores (frutas, legumes e vegetais). · É importante analisar hábitos antigos do paciente e mantê-los, desde que não haja prejuízo nutricional para ele. · Alguns pacientes mudam seus hábitos alimentares com a evolução da doença, dando preferência a pequenos lanchinhos ou guloseimas que alimentam, porém não nutrem. Tente incrementar estes lanches garantindo que ele receba quantidades adequadas de proteínas, carboidratos e reguladores.

Relacionamento sexual:
a DA usualmente não afeta o relacionamento sexual mas a atitude de seu portador pode ser alterado. Abraçá-lo gentilmente pode trazer-lhe satisfação e permitirá que o cônjuge saiba se ele está apto ou disposto a uma maior intimidade. É necessário ser paciente. O portador pode não responder da mesma maneira que antes ou até mesmo parecer que perdeu o interesse. Para alguns casais, a continuidade da intimidade sexual continua a ser uma parte satisfatória do relacionamento.. o oposto também pode ocorrer. O portador pode Ter interesse excessivo pelo sexo de maneira a deixar seu cônjuge numa posição de desconforto, levando-o a sentir-se culpado se dormir separadamente ou em outro quarto.

Sugestões

• procure ajuda de outros familiares ou amigo(s) de sua confiança;
• não tenha receio de discutir este assunto com um profissional, que foi treinado para ouvi-lo e ajuda-lo

continuação....
· Mantenha sempre à mão o número de telefone do médico, hospitais e prontos-socorros para eventuais atendimentos de emergência. · Claramente, o cuidador deve informar ao paciente o tipo de medicamento que ele está usando e porquê. Esta medida é muito eficiente especialmente nas fases iniciais da doença e fará com que o paciente aceite a medicação com maior facilidade. · Caso o paciente não aceite a medicação, porque tem dificuldade para engolir ou cospe os comprimidos, estes devem ser triturados e misturados aos alimentos ou ao suco. · Se a absorção do medicamento for no estômago e produzir intolerância gástrica (azia, náuseas, vômitos, plenitude), o médico deve ser comunicado para, se for o caso, interromper a terapêutica, substituir a apresentação (de comprimido para líquido ou injetável) ou ainda prescrever um protetor gástrico, simultaneamente. · Supervisionar doses e horários das medicações prescritas é dever do cuidador, que não deve esperar que o paciente as tome por si só. Haverá um momento em que a responsabilidade pela administração das drogas ficará inteiramente a cargo do cuidador. · Armários que contenham medicamentos deverão ser mantidos fechados à chave, e estas guardadas em local inacessível ao paciente. · O paciente nunca deverá ficar sozinho com medicamentos ao seu alcance. · Ao administrar a medicação, o cuidador deverá ter certeza de que o paciente engoliu, pois caso ele não o tenho feito, além de não estar medicado, se cuspiu, crianças e/ou animais domésticos poderão acidentalmente ingeri-los. · Qualquer suspeita de superdosagem de medicamentos ou ingestão de produtos tóxicos
deve ser comunicada ao médico antes de se provocar vômitos ou realizar qualquer tipo de procedimento. · Em situações de emergência, quando não é possível o contato com o médico do paciente, este deve ser levado imediatamente ao pronto socorro mais próximo.

COMO EU O "OBRIGO" A TOMAR O REMÉDIO?
Alguns pacientes recusam-se a tomar as medicações prescritas, outros querem medicar-se a todo momento. É importante reconhecer que medicamentos e doses só devem ser administrados se prescritos por um médico.

· Sempre que o paciente necessitar ser medicado, deve-se consultar um médico. · Nunca dê remédios (por mais "inofensivos" que possam parecer) ou receitas caseiras para gripe, obstinação intestinal, hipertensão etc., sem que seu médico esteja ciente. É comum a ocorrência de problemas sérios após o uso de medicamentos ditos "inofensivos". · Informe todos os médicos envolvidos com o paciente com respeito às drogas utilizadas por ele. · Reações adversas podem ocorrer: agitação, alucinação, prostração, dores abdominais, náuseas, vômitos etc., neste caso o médico responsável deve ser avisado imediatamente. · Pacientes que fazem de uso de medicação digitálica devem ter seus batimentos cardíacos contados antes da medicação, pulsações abaixo de 60 batimentos/minuto devem ser comunicadas ao médico. · As medicações hipotensoras (para pressão alta) exigem controle da pressão arterial antes de serem ministradas, naqueles pacientes que apresentam variações da pressão. · Caso haja uma queda súbita da pressão arterial, contate o médico e mantenha o paciente no leito com os membros inferiores elevados, sem travesseiros. Oferecendo líquidos à vontade. · O cuidador jamais deverá mudar doses e horários das medicações sem consultar o médico anteriormente. · Nunca repartir medicamentos com outros cuidadores ou pacientes, lembre-se que uma mesma droga pode ter efeito benéfico em um paciente e produzir efeitos nocivos em outro. · Mantenha em seu poder uma lista atualizada dos medicamentos que estão sendo utilizados pelo paciente, contendo nome da medicação, dose, horário e data do início do tratamento. Estes dados poderão ser úteis em casos de reações adversas ou superdosagem. · Procure saber com antecedência quais farmácias mais próximas estarão de plantão nos finais de semana, feriados e/ou plantão 24h.

ELE ENGASGOU... E AGORA?
Engasgos são muito freqüentes nos portadores da doença de Alzheimer, nas fases mais avançadas o cuidador deve permanecer atento para esta ocorrência. · Evite alimentos secos, como biscoitos tipo "sequilhos", que embora sejam macios constituem-se grande perigo. · Pense que a peristalse (movimento de contração do esôfago que "empurra" o alimento para a frente) encontra-se diminuída e, neste caso, o paciente sente que o alimento está parado na garganta. · Quando perceber que ele está engasgando facilmente, consulte um profissional capacitado - fonoaudiólogo - para que seja analisado o grau de comprometimento apresentado na deglutição e receber orientações sobre a apresentação (consistência) da dieta. · Genericamente, pode-se mudar a consistência da dieta de sólida para pastosa, o que diminui o risco de engasgamentos. · Separe cada alimento e passe-o por peneira fina ou triture-o em liquidificador, apesar da dependência, permita que o paciente sinta o sabor de cada um deles. · Em situações de engasgos, não dê tapas nas costas, levante os braços do paciente, ou dê água. · Posicione-se imediatamente por trás dele, abraçando-o cruze as mãos, mantenha sua cabeça inclinada para frente e comprima o diafragma. · Dê preferência aos líquidos engrossados, eles minimizam o risco de engasgamentos. · Frutas devem ser oferecidas em forma de purê. · Gelatinas são sobremesas saborosas e apresentam boa consistência, podendo ser usadas como engrossantes para líquidos finos.

Cuidando de você mesmo (cuidador)
Tomar conta de paciente portador de DA é bastante desgastante; por isso não se exima de pedir ajuda aos amigos e familiares. Sentimentos de raiva, fadiga, falta de esperança, solidão são comuns. É necessário reconhecer estes sinais e solicitar ajuda, pois do contrário quem poderá ajudar nosso familiar doente, se nós estivermos também doentes?
Todos temos limitações. Pode ser que haja um momento em que a família seja levada a pensar na possibilidade de institucionalização do portador. Esta é uma questão delicada que deve ser respeitada e decidida pela família. Embora saibamos que o melhor ambiente para o portador, em geral, é ao lado de sua família, em alguns casos torna-se absolutamente necessária a opção pela institucionalização. Porém, pense, questione seus valores pessoais, visite vários locais e, apenas após cuidadosa reflexão, faça a opção mais adequada para você e seu familiar doente. Lembre-se que o objetivo é a manutenção de uma boa qualidade de vida para ambos.
Por fim, o familiar/cuidador precisa ter sempre em mente o seguinte:
• Ser realista a respeito da doença: DA não tem cura; embora as medicações disponíveis possam manter o quadro estabilizado por um tempo maior, chegará o momento em que o portador apresentará declínio gradativo. É necessário que se aprenda a ver o portador como ele é hoje e não como era no passado.
• Ser realista consigo mesmo: o familiar/cuidador não é o super-homem/mulher; ele não consegue tudo sozinho e isto precisa ser reconhecido e aceito. O que é mais importante? Ele, o portador, ou a casa?
• Aceitar seus sentimentos: raiva, ira, desgosto, frustração, tristeza, angústia são sentimentos perfeitamente normais e isto não quer dizer que ele seja mau cuidador.
• Demonstre seus sentimentos: é impossível que uma pessoa queira ficar bem consigo mesma se abafar seus sentimentos. É preciso que ela tenha a quem expressar esses sentimentos; conversar com amigos, com outros membros da família ou participar de reuniões de Grupo de Apoio podem ajudar.

continuando....
• Procurar coisas boas: tentar identificar as coisas boas e alegres nesse novo relacionamento. Divirta-se e ria com o portador de DA, pesquise álbuns de fotografia, veja filmes que eram ou são de interesse comum, ouça música, dance, pinte. São momentos de curta duração, mas de grande representatividade.
• Ter seu próprio tempo: procurar fazer exercícios, ler livros, fazer jardinagem, ir ao cabeleireiro, etc. são atitudes que levam o familiar/cuidador a desempenhar melhor o ato de cuidar ao mesmo tempo em que preservam sua identidade.;
• Saber explicar: com o conhecimento obtido dos profissionais e outros familiares a respeito da DA, o familiar/cuidador poderá explicar a doença e seus efeitos para outros membros da família e amigos e assim ampliar o leque de colaboradores.

É uma convulsão!!!
Alguns pacientes podem apresentar convulsões, que geralmente ocorrem nas fases mais tardias da doença, isto, no entanto, não impede que elas possam acontecer precocemente. O cuidador deve estar preparado para esta ocorrência que, via de regra, assusta enormemente, dando a impressão que o paciente pode morrer. · Em primeiro lugar, mantenha a calma. · Posicione o paciente no leito ou mesmo no chão se ele caiu, com a cabeça lateralizada. · Evite colocar a mão em sua boca para puxar a língua, no máximo coloque um objeto cilíndrico (como uma caneta) entre os dentes, para evitar que ele se machuque mordendo a própria língua. · Desabotoe golas e colarinhos, mantenha as vestes frouxas e confortáveis. · Mantenha o ambiente arejado. · Proteja-o de quedas, fique ao seu lado. · Caso seja a primeira vez que isso ocorre, contate imediatamente o médico responsável. · Se o paciente já usa medicação anticonvulsiva e, ainda assim, está apresentando convulsões, contate o médico, para que haja um ajuste na medicação prescrita. · Fique calmo, dificilmente o paciente morre durante uma convulsão. · Não alimente paciente convulsivo com grandes quantidades de alimentos, pois, caso ele apresente uma convulsão com o estômago cheio, o risco de aspirações é muito maior. · Fracione sua dieta, ofereça várias vezes ao dia pequenas quantidades de alimentos. · É da maior importância, que a segurança do paciente seja mantida durante uma crise convulsiva, que pode ser do tipo tônica (quando o paciente apresenta o corpo contraído), crônica (quando o paciente apresenta "pulos", como se estivesse exposto a um choque elétrico) ou mista, do tipo tônico-clônica. · Pense que as quedas são bastante comuns durante uma crise convulsiva, no momento em que o paciente se "bate". Essas quedas, freqüentemente trazem conseqüências ruins para ele, como as fraturas ou traumas cranianos, por exemplo

Violência e agressividade:
de tempos em tempos, o portador de DA pode apresentar raiva, agitação ou agressividade e isto pode acontecer por uma série de razões como: sensação da perda do controle social e do discernimento; perda da habilidade de expressar sentimentos e também a perda da habilidade de entender as ações de outras pessoas. Pode significar também algum problema de saúde como desidratação, infeções que podem ser urinárias ou pulmonares ou ainda outro mal estar. Atenção! Mudanças comportamentais súbitas e persistentes não são esperadas; se ocorrerem contate seu médico.

Sugestões

• mantenha calma e não demonstre medo ou ansiedade;
• procure chamar a atenção do portador para uma atividade mais calma;
• dê mais espaço a ele;
• procure descobrir o motivo desta reação e evite-o no futuro;
• a agressividade persistir ou se tornar mais freqüente, o familiar/cuidador precisa procurar ajuda conversando com o médico e com outros familiares que possam colaborar no cuidar do portador;

Perambulação:
este é o problema mais comum apresentado pelo portador de DA e que o familiar/cuidador precisará se preparar. O portador caminha quilômetros dentro de casa e se sair de casa desacompanhado poderá vir a se perder - procure colocar etiquetas internamente no vestuário ou cartões com identificações do nome, endereço e telefone do portador e de seus familiares - Segurança é a primeira regra para cuidar de uma pessoa portadora da doença. É sempre conveniente que os familiares tenham fotos recentes do portador, para o caso de eventual perda e da necessidade de solicitar ajuda.

Sugestões

• verifique se a casa está segura (tapetes, escadas, piscina, etc.) e se o portador está usando calçados adequados;
• verifique-se de que a saída do portador de casa seja de seu conhecimento instalando guizos na porta ou no portão e escondendo as chaves de casa;
• se ainda assim, o portador sair de casa e se perder, quando for achado não demonstre raiva ou nervosismo - fale com ele calmamente tocando-o com carinho;

Depressão e ansiedade:
o portador de DA pode apresentar períodos de depressão levando-o a comportamento introspectivo e infeliz e isto acaba por afetar sua atividade de vida diária, uma vez que perde interesse pelas coisas que antes fazia e até mesmo pela alimentação, fato responsável por quadros de desnutrição e desidratação, e que geram grande aflição ao familiar/cuidador.

Sugestões

• converse com o médico do portador, e dê ainda mais amor a este portador;
• procure ajuda especializada para você mesmo entender o problema que está ocorrendo;
• não espere que esta depressão e ansiedade melhore imediatamente - procure identificar as causas e converse com o médico, se houver necessidade de ajuda terapêutica. Lembre-se: você não verá melhora imediata; este tipo de medicação exige um tempo maior de uso para apresentar resultados positivos;

estresse pessoal e emocional do cuidador:
A DA não afeta somente ao seu portador – ela afeta toda a família. A grande sobrecarga é sobre o familiar/cuidador direto. O estresse pessoal e emocional do cuidador imediato é enorme, e este cuidador necessita manter sua integridade física e emocional para planejar maneiras de conviver com a doença sem desintegra-se. Entender os próprios sentimentos e aceitá-los, como um processo normal de crescimento psicológico, talvez seja o primeiro passo para manutenção de uma boa qualidade de vida. Algumas expressões dos sentimentos que o familiar/cuidador vivencia podem ser exemplificados por:

Sugestões

• Pena: esta é a resposta natural para alguém que tem uma experiência de perda. Por causa da DA o familiar/cuidador pode sentir que perdeu um companheiro, um amigo; e quando pensa que já assimilou a doença ocorre uma nova mudança no quadro clínico do portador. A perda da capacidade de reconhecimento de rostos familiares, em geral, assusta enormemente e muitos familiares já descobriram que os Grupos de Apoio oferecem a melhor maneira de aprender a conviver com a doença e consigo próprios.
• Culpa: o sentimento de culpa é bastante freqüente no familiar/cuidador, seja pelo comportamento do portador seja pela situação econômico-social – muitas vezes precária – da família ou mesmo pela sensação de impotência diante de sinais e sintomas apresentados pelo portador, com os quais o familiar/cuidador sente-se incapaz de lidar. É importante buscar ajuda através de conversas com familiares de outros portadores, com membros da própria família ou com profissionais especializados.

continuando.....
• Raiva:o sentimento de raiva quase sempre está combinado com a culpa que, por sua vez, pode ter origem na falta de informação, na história prévia de vida ao lado do portador. Nestes casos, o apoio psicológico dado por profissional competente – psicólogo – pode ser de grande ajuda. Em geral, a raiva é dirigida diretamente ao portador, ao profissional, ou a outros membros da família, ou ainda à situação como um todo. É fundamental que o familiar/cuidador mantenha contato com amigos, parentes ou freqüente as reuniões do Grupo de Apoio para que possa exteriorizar suas emoções.
• Embaraço: algumas vezes o comportamento inapropriado do portador, como se despir em público ou fazer comentários indiscretos, pode deixar o familiar/cuidador constrangido e envergonhado. É necessário identificar as causas responsáveis por estas ocorrências, para evitá-las assim como entender que estes comportamentos não são propositais, buscando alternativas para melhorá-los.
• Solidão: a solidão muitas vezes acomete o familiar/cuidador devido ao isolamento social que pode ser imposto por ele mesmo ou por outrem. É importante que haja conscientização por parte de todos os membros da família, para que a participação nos cuidados seja feita de maneira funcional, permitindo que todos, sem exceção, possam desfrutar de momentos de descanso e lazer.

DICAS PARA UM CUIDADOR


A grande arma no enfrentamento dessa doença é a informação associada à solidariedade. À medida que os familiares conhecem melhor a doença e sua provável evolução, vários recursos e estratégias podem ser utilizados com sucesso. É fundamental que os familiares saibam que sempre há algo a fazer, sempre é possível melhorar a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares. Existem doenças incuráveis, porém não existem pacientes "intratáveis".
Peço a ajuda de todos e vamos colocando informações que nos ajudam a cuidar melhor de nossos pacientes....
Abraço a todos!

Fonte: internet
Alucinações
é relativamente comum a presença de alucinações; o portador de DA pode ouvir e ver pessoas, objetos, animais ao seu lado, no quarto, embaixo da cama etc. Pode também olhar-se no espelho e conversar consigo mesmo como se fosse um velho amigo; em alguns casos a sua imagem refletida no espelho pode agitá-lo pois pensa que se trata de alguém que veio roubá-lo ou fazer-lhe algum mal.

Sugestões

• não discuta com o portador sobre a veracidade do que ele está vendo ou ouvindo, tente identificar a causa da alucinação; ela pode estar no ambiente do portador, como um objeto de decoração colocado em uma sala mal iluminada, uma planta que balança com o vento e produz sombra. Etc.;
• mantenha luminosidade adequada;
• quando o portador mostrar medo, conforte-o com voz calma e segure sua mão para transmitir-lhe segurança;
• distraia a pessoa chamando sua atenção para algo real no ambiente;
• verifique com o médico sobre eventuais medicamentos que estão sendo usados e que podem estar contribuindo para o problema;

MINHA AMIGA RÔ PERGUNTOU A UM NEURO DR. FLAVIO


Ontem estava conversando com uma amiga e comentei sobre os remédios que o médico tinha receitado a minha mãe, eram dois .
Ela disse que um das medicações que minha mãe tomava fazia muito mal á mãe dela, levando-a ao vômito.

Ela voltou ao médico e ele receitou outra medicação.

Pergunta:

A] È verdade que uma medicação que faça bem a um familiar, pode fazer efeito contrário a um outro paciente?

B] O médico que acompanha o paciente pode substituir está medicação?

C] O cuidador deve conversar com o médico sobre os efeitos da medicação e ir anotando as reações do medicamento e levar todas estas informações ao médico?

D] Mudar doses medicamentosas pode ser feito pelo médico ou pelo cuidador?

E] Agitações do portador é em grande parte devido a medicações ou ´á própria doença de Alzheimer?

F] Dr Flavio o que acontece com o cérebro do paciente afetado pela doença de Alzheimer?


Obrigada.



E O DR. FLAVIO RESPONDEU:

È verdade que uma medicação que faça bem a um familiar, pode fazer efeito contrário a um outro paciente?
R: Claro que sim. Ninguém tem a mesma resposta que outra pessoa a uma determinada droga.

B] O médico que acompanha o paciente pode substituir está medicação?
R: Claro, e só ele pode fazer isso.

C] O cuidador deve conversar com o médico sobre os efeitos da medicação e ir anotando as reações do medicamento e levar todas estas informações ao médico?
R: Claro que sim, aliás, deve.

D] Mudar doses medicamentosas pode ser feito pelo médico ou pelo cuidador?
R: Somente pelo médico. O cuidador pode se orientado e autorizado pelo médico, mas ainda assim somente o médico pode fazer isso.

E] Agitações do portador é em grande parte devido a medicações ou ´á própria doença de Alzheimer?
R: Pelos dois, mas medicações podem levar a agitação sim.

F] Dr Flavio o que acontece com o cérebro do paciente afetado pela doença de Alzheimer?
R: Sofre atrofia e morte de neurônios em áreas corticais específicas, fora depósito de várias substâncias anormais, entre elas a proteína tau malformada e o beta-amilóide.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

" Embora ninguém possa voltar ao passado e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
( Chico Xavier )

Não chore por mim... nem se deprima por ter que conviver com um demente. Nós não escolhemos a demência. Tenha fé. Eu choro sozinho por saber que estou limitado e por eu ser fevorosamente (veemente) apegado em minha vida. Seja você saudável. Basta eu de doente.
Não se sinta triste, enjoado ou impotente por me ver assim. Dê-me em seu coração, compreenda-me e me apóie.
Por último, quando algum dia me ouvir dizer que já não quero viver e só quero morrer, estiver em fase terminal e vegetal, não se enfades. Algum dia entenderás que isto não tem a ver com seu carinho ou o quanto te amei.
Trate de compreender que já não vivo, senão sobrevivo, e isto não é viver.

Espero que as pessoas que leiam essa mensagem, reflitam um pouco a maneira como tratamos nossos entes queridos. Essa mensagem me fez chorar e tentar entender melhor a minha mãe. Sei que muitas vezes perdemos a paciência com eles, mas eles não são assim por que querem. E se fossemos nós no lugar deles, como gostariamos de ser tratados?
Um beijos a todos.

Não me repreenda ou discuta comigo. Isso pode fazer você se sentir melhor, mas só piora as coisas para mim; eu me reprimo mais e me afasto mais das pessoas com receio de errar sempre.
Não tenha vergonha de mim, não me esconda em casa. Leve-me para passear, ver o sol nascer, o entardecer, o eclipse, o jardim florido, as crianças na praça... eu posso até não entender o que estou fazendo nos lugares, mas com certeza SINTO: sinto as vibrações, a alegria, a harmonia. Com certeza eu vejo a beleza do mundo que me cerca.
Olhe-me nos olhos quando for falar comigo. Transmita-me paz e serenidade.
Não fale de mim como seu eu não estivesse ali. Mantenha minha dignidade.
Não zombe de mim quando eu fizer minhas confissões; quando eu confundir os nomes dos filhos, do cônjuge, dos netos, o local onde estou, quando eu me perder dentro de minha própria casa. Lembre-se que eu preciso de ajuda e compreensão. Por isso, conheça a doença para poder entender o que eu passo e sinto.
Não me deixe sem amor e carinho. Eu sempre vou sentir conforto e segurança quando você me beijar ou me acariciar.
Você poderá se sentir sozinho quando a doença avançar, mas saiba que não foi minha escolha ter demência. Por isso não me abandone.
A natureza da minha doença me faz mudar de personalidade; assim sendo, posso tornar-me uma pessoa vil e indigna.
Quando estivermos reunidos e sem querer faça minhas necessidades fisiológicas, não fique com vergonha e compreenda que não tive culpa, pois já não posso controlá-las.
Não me reprima quando não quero tomar banho; não me chame a atenção por isto.
Quando minhas pernas falharem para andar, dê-me sua mão terna para me apoiar.
Não tenha vergonha, nem preconceito de mim. Afinal, eu não escolhi ter Alzheimer.
Não fuja da realidade: eu tenho uma doença maligna.
Troque de papel comigo, para poder entender que o que eu sinto é tão ou mais frustante do que você sente. Troque de lugar comigo e conheça as minhas aflições por esquecer minha história de vida e perder minha própria identidade.

Lembre-se de que sou uma pessoa consciente, portadora de uma doença que compromete minha memória, minha linguagem e meu raciocínio. Por isso, ajude-me a aceitar a demência sem revolta e infelicidade.
Não perca a paciência se eu pedir a mesma coisa por mais de uma vez. É a única maneira que tenho de dizer que eu não lembro o que falei antes.
Eu não sou deliberadamente teimoso, mau, ingrato ou desconfiado. A deterioração do meu cerébro faz com que eu me comporte diferente do que eu gostaria.
Se eu tivesse um braço quebrado, você com certeza não ficaria irritado comigo por estar impossibilitado de fazer certas coisas, não é mesmo? Mas eu tenho um cérebro que está a cada dia se deteriorando. Então, não me culpe pelos efeitos que a doença de Alzheimer tem em minha habilidade de executar certas tarefas.
Eu não esqueço a finalidade de magoar, irritar, embaraçar ou confundir. A doença me faz confuso e desorientado.
Nove de dez vezes você está certo em me lembrar de algo, vá em frente; por mais que eu demonstre constrangimento ou me aborreça. Eu sei que preciso que me lembrem de tudo.
Tenha senso de humor; ajuda a aliviar a carga dos meus problemas, os quais, eu sei, muito sobrecarregam você; ajude-me a rir dos percalços da minha doença para diminuir nossas frustações conjuntas.
Não tire todas as responsabilidades de mim. Eu estou vivo e quero estar incluído na sua vida e nas decisões que têm de ser tomadas.
Não pense que estou insensível à sua vida. Sinto dificuldade de verbalizar o que penso, concentrar-me no que gostaria.
Não desista de mim. Me estimule sempre.
Não solucione todos os meus obstáculos. Isto somente me faz perder os respeito por mim mesmo e por você.

todos os cuidadores precisam cuidar primeiro de si proprio para poder cuidar bem do seu paciente.
Estamos começando o mês de fevereiro, vamos pensar em fazer aquela visita ao médico que estamos sempre adiando?
Que tal dar um novo corte no cabelo, mudar o visual, isso ajuda muito a levantar a alta estima.
Ler um livro novo, eu sugiro A CABANA, li e adorei, uma nova visão de Deus, um livro que começa com uma estória de dor e tristeza e tem um final surpreendente.


CUIDAR DE UMA PESSOA COM ALZHAIMER NÃO É MUITO FACIL PRINCIPALMENTE
QUANDO SE TRATA DE MINHA MÃE É MUITO DIFICIL TER QUE CHAMAR A ATENÇÃO
DELA POIS SEMPRE TIVE QUE OBEDECER E NÃO SE FAZER OBEDECER
PRA MIM TUDO AINDA PARECE UM PESADELO TENHO MEDO DE PERDER MINHA
MÃE NÃO GOSTO NEM DE PENSAR NO ASSUNTO MAS AO MESMO TEMPO ME
SINTO CARREGANDO UM FARDO MUITO PESADO AS VEZES OLHO PRA ELA E TENHO VONTADE DE COLOCALA EM MEU COLO OUTRAS VEZES TENHO VONTADE DE TRANCA-LA
NO QUARTO MAS COM A GRAÇA DE DEUS TENHO TIDO MUITA PACIÊNCIA COM ELA
NUNCA PENSEI QUE TERIA QUE VIRAR MÃE DA MINHA MÃE

Sindrome de Burnout


o Cuidador deve se cuidar, que é importante tirar uns momentos para recarregar as energias, não pensem que estou exagerando
Existe o estresse do Cuidador e ele agora está sendo estudado a fundo, porque a população está envelhecendo e com isso uma legião de pessoas está sendo chamada aos cuidados com seu paciente e infelizmente descuidando de si.
Leiam abaixo o que está escrito sobre a Sindrome de Burnout:

: você está com sintomas da síndrome de burnout?

Não é uma síndrome rara, ao contrário, é muito mais comum do que pensamos e acomete de maneira muito sutil e insidiosa os nossos familiares e cuidadores. É o que conhecemos como síndrome do cuidador queimado ou, como dizem os ingleses, síndrome de burnout.

Sabemos do estresse e do cansaço de cuidar de um idoso todos os dias, todos os meses, por anos a fio. Sem férias, feriado, sem descanso. O que é pior, para alguns destes cuidadores familiares, é que a rotina massacrante de cuidar torna-se um modo de vida, onde ninguém mais sabe ou pode cuidar do idoso. Só ele. Antes, até buscava ajuda da família, agora não quer ninguém mais ajudando. Antes, buscava tempo para fazer suas coisas, ter seus hobbies, levar sua vida. Agora, não importa, nada importa: só cuidar do idoso.

Vamos mostrar algumas características desta síndrome:

* Cuidador estressado em demasia.
* Esgotamento emocional.
* Frequentemente irritado e com comportamento agressivo.
* Baixa auto-estima, fadiga crônica, tendência a valorizar seu próprio trabalho de forma negativa.
* Simtomas físicos, tais como, dor de cabeça, palpitação, alergias, gastrite, emagrecimento, dores musculares, dores na coluna vertebral…
* Consumo aumentado de café, álcool, medicamentos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de onipotência, desorientação,

O cuidador necessita principalmente d e s c a n s a r!
O Estresse prejudica sobremaneira a m e m ó r ia, a grosso modo podemos dizer que queima neurônios, assim que sabemos a memória é deveras importante, já que o Cuidador precisa dar conta de horários de medicações, administrar profissionais, tratamento do paciente, etc...... por isso os Cuidados que deve ter com a sua saúde em termos gerais, é importante. Cuidar da mente, físico,espiritual, enfim somos psicobiosociais.
E um dever cuidar-se, é um ato de caridade com si mesmo!
Seja de que maneira for mas necessita, obter a colaboração, na entidade familiar para que possa exercer o Cuidados a Sí próprio, se negligenciar Consigo, o paciente será prejudicado.


cuidadores...
cuidadores... não anda, DEAMBULA...
Não fuxica, faz ANAMNESE...
Não fica feliz, APRESENTA PARÂMETROS ELEVADOS DE NEUROTRANSMISSORES DO BEM ESTAR (SEROTONINA,DOPAMINA, NORADRENALINA, ENDORFINAS)...
Não pensa, REALIZA RACIOCÍNIO CLÍNICO INVESTIGATIVO...
Não incha, tem EDEMA...
Não tem coceira, TEM PRURIDO...
Não se apega, ESTABELECE VÍNCULOS...
Não fica doente, MANIFESTA SINAIS/SINTOMAS...
Não fica de ressaca, APRESENTA VASODILATAÇÃO E DESIDRATA POR INIBIR ADH...
Não pratica atividades físicas, favorece RETORNO VENOSO, OXIGENAÇÃO CELULAR, REMODELAÇÃO ÓSSEA E RESISTÊNCIA CARDIVASCULAR...
Não conversa, ESTABELECE COMUNICAÇÃO VERBAL...
Não fica gorda, DESENVOLVE OBESIDADE POR DISLIPDEMIA...
Não trabalha, EXECUTA HABILIDADE COGNITIVA TEÓRICA-PRÁTICA...
Não briga, DIVERGE COM FUNDAMENTAÇÃO...
Não ouve, AUSCULTA...
Não beija, compartilha MICROBIOTA NORMAL DA CAVIDADE ORAL...
Não impõe, exerce LIDERANÇA
Não bebe cerveja, faz INGESTA ETÍLICA...
Não escreve, PRESCREVE...
Não organiza, SISTEMATIZA...
Não fica ansiosa, tem DESCARGA ADRENÉRGICA EXACERBADA...
Não arrota, apresenta ERUCTAÇÃO...
Não tem azia, TEM PIROSE...
NÃO tem dores de cabeça, apresenta CEFALÉIA...
Não sangra ao machucar, apresenta EXSUDATO SANGUINOLENTO DRENANDO EM GRANDE QUANTIDADE...
Não "ampara", oferece SUPORTE EMOCIONAL...
Não dá remédios, ADMINISTRA MEDICAMENTOS...
Não é fumante, é TABAGISTA...
Não joga fora, DESPREZA...
Não usa camisinha, usa MÉTODO CONTRACEPTIVO DE BARREIRA...
Não limpa com álcool, faz ANTISSEPSIA ou DESINFECÇÃO...
Não é saudável, MANTÉM HOMEOSTASIA CORPORAL...
Não lê manuscritos médicos, CONTEXTUALIZA...
Não acrescenta cuidado na prescrição de Enfermagem, IMPLEMENTA...
Não trabalha junto, trabalha em EQUIPE...
Não trata, CUIDA...
Não gosta do q faz, AMA !!!

Promover A Saúde do Cuidador
A boa saúde do cuidador é fundamental para que possa cuidar bem dos outros, por isso recomendamos que :

* Aceite que você é um ser humano, que se cansa e que o esgotamento do cuidador é frequente e previsivel .

* Não se acanhe de expressar verbalmente suas preocupações e cansaço .
Pratique técnicas de relaxamento : respiração, meditação, etc... .

* planeje um tempo de seu dia para dedicá-lo a si mesmo : leia, caminhe, faça visitas, veja tv, vá ao cinema, participe de terapias, faça oficina da memória, etc .

* Evite o isolamento social, não fique "trancado" em casa .

* Solicite ajuda a outros membros da família e aos vizinhos. Aprenda a delegar responsabilidades .

* Aprenda a colocar limites nas exigências da pessoa de quem cuida ou de outros membros da família. Diga "não" sem se sentir culpado .

* Aprenda sobre suas emoções e entenda as negativas .

*Busque ajuda profissional quando se sentir no limite de suas forças .

* Não perca o bom humor, ria com frequência .

* Procure ter uma dieta saudável .

* Faça um pouco de execício físico diariamente .

* Evite o cigarro, as bebidas alcólicas e o excesso de café .

* Aprenda tudo o que possa sobre a situação da saúde da pessoa de quem se cuida e compartilhe com a família .

* Planeje as atividades a serem realizadas como cuidador diária e semanalmente .

* Estabeleça prioridades - diferencie o urgente do necessário .

* Seu trabalho é muito importante, valorize-o .

Autor : Marialcira Quitero

Fundoconciência

Escola de Cuidadores

Aliviando o Estresse
Cuidar de uma pessoa com doença de Alzheimer pode ser uma tarefa muito estressante, uma vez que muitas vezes exige 24 horas de atenção e cuidados exclusivos. Geralmente o cuidador não tem apoio nessas horas, cansa-se física e mentalmente por acordar às vezes no meio da noite com o paciente acordado, por ter que cuidar da casa sozinho, administrar as finanças, acompanhar o paciente em cada passo, acabando por se isolar socialmente e esquecer da própria saúde ou da própria vida. Como resultado, surgem respostas típicas do processo de cuidados, como:

Culpa
Raiva
Problemas financeiros
Ansiedade
Fadiga
Depressão;
Transtornos do sono
Isolamento social.

Para tentar melhorar seu bem-estar, o cuidador pode utilizar-se de métodos como:

Criar uma programação diária
Dedicar algum tempo para si mesmo
Distribuir a carga de trabalho com familiares e amigos
Realizar atividades de relaxamento diariamente
Participar de grupos de apoio ou de aconselhamento individual
Manter atividades sociais
Contratar um cuidador profissional, quando necessário.

O cuidador, ao participar de grupos de apoio, compartilha experiências vividas por outros cuidadores, além de fazer novas amizades, combatendo o isolamento social no qual geralmente mergulham e recebendo conselhos de como lidar com a DA. É possível também contratar uma pessoa para auxiliar nos cuidados com o paciente no dia-a-dia ou mesmo para cuidar do paciente por um dia, caso o cuidador sinta necessidade de ter um dia para dedicar-se a si próprio.

(Do livro Mal de Alzheimer
Escrito por MAria Júlia Biondi)

O cuidador precisa estar bem para cuidar bem. O maior numero de violencia contra o idoso está no lar de portadores de Alzheimer. Amigas, violencia não é apenas bater, machucar, deixar manchas roxa não. Violencia é maltratar!

Cuidando do Cuidador
Para evitar o desgaste do cuidador, certifique-se de levar pelo menos alguns minutos para fazer algo que você aprecie todos os dias. Mantenha contato com amigos e atividades com passatempos, sempre que possível. Encontre um amigo ou parente para ser o responsável pelo suporte. Você também pode aderir a um grupo de apoio on-line ou local cuidador através da Associação do Alzheimer. Procure na sua cidade uma sede da ABRAZ.

Sinais de alerta do estresse do cuidador
Cuidar de alguém com Alzheimer pode ser física e mentalmente desgastante. Os sinais de estresse do cuidador incluem:
· Raiva, tristeza e mau humor.
· Dores de cabeça ou dor nas costas.
· Dificuldade de concentração.
· Dificuldade para dormir.

CUIDADOS PARA O CUIDADOR



Sabemos que nós os cuidadores somos peça principal de uma engrenagem que movimento o dia a dia do nosso paciente com DA.
Cuidamos e preocupamos tanto com eles que muitas vezes nossa vida vai ficando para trás, e acabamos tendo problemas de depressão, doenças diversas, devido ao pouco cuidado que temos com a nossa pessoa.
Eu mesma me descuidei muito, agora com a rotina mais estabelecida, estou tendo mais tempo para cuidar de mim mesma.
Cuidador é o âncora, aquele que o paciente sente seguro em sua companhia, aquela pessoa que é "escolhida" por diversas situações em cuidar do paciente.
O cuidador é o espelho onde o doente se mira. Se estamos tensos com algum problema, é tiro e queda, o doente percebe e se rebela também.
Temos que manter uma forma estável de humor, transmitir segurança, dar uma rotina para o doente (eles adoram rotina) entre outras coisas.
Precisamos evitar entrar dentro daquilo que é denominado CUIDADOR POLVO... que é aquele que abraça o doente e nao deixa ninguem se aproximar ou cuidar dele.
Vamos delegar tarefas, conversar com outros parentes para que as tarefas sejam divididas. No principio é dificil, mas com tempo e paciencia chegamos lá.

Aqui estão algumas dicas: 1 - Apesar de nao poder curar, posso controle o efeito da doença sobre mim.
2 - Preciso cuidar de mim.
3 - Preciso simplificar minha vida.
4 - Permitir que os outros me ajudem.
5 - Viver um dia de cada vez.
6 - Estruturar meu dia
7 - Manter o senso de humor
8 - Lembrar que o comportamento e emoçoes sao distorcidos pela doença.
9 - Apreciar e dar mais importancia ao que a pessoa pode fazer
10 - Preciso depender de outros relacionamentos para compensar.
11 - Lembrar sempre que estou dando o melhor de mim neste tempo.
12 - Lembrar que uma Força Superior está disponivel para mim.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


Um vídeo muito interessante, no final é falado sobre a doença de Alzheimer e como estão os estudos e pesquisas para que o paciente tenha uma qualidade de vida no futuro.

UMA VIAGEM AO INTERIOR DO CÉREBRO

http://www.sbt.com.br/videos/?catid=832#Scene_1

Vanessa
DESIDRATAÇÃO -PALAVRAS DE UM MÉDICO
"Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de medicina, lanço a pergunta: "Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?" Alguns arriscam: "Tumor na cabeça". Eu digo: "Não". Outros apostam: "Mal de Alzheimer". Respondo, novamente: "Não". A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: diabetes descontrolado; infecção urinária; a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.

Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos ("batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte.

Insisto: não é brincadeira. Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água. Na adolescência, isso cai para 70%. Na fase adulta, para 60%. Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem
vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.

Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um "alarme".

Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias.

Por isso, o corpo "pede" água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.

Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção
de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas.

POMADAS 2
A pomada hipoglós é muito boa para assaduras e prevenção delas, é um produto que normalmente utilizamos em bebês, mas além dela há outras pomadas que possuem a mesma ação e no meu ponto de vista, são mais fáceis de retirar na hora da limpeza.

Para nós que cuidamos de nossos amadinhos com DA, e que lutamos muito para que não fiquem com lesões na pele, além de ser uma pomada fácil de retirar na hora da limpeza, precisamos também ver o custo benefício, pois essas pomadas acabam rapidamente.

Então segue o nome genérico das pomadas, que podem ser utilizadas e que farão o mesmo efeito das que conhecemos por marca.



POMADAS

DERMODEX - MARCA COMERCIAL
Nistatina + Óxido de zinco (USO GENÉRICO)


DERMODEX PREVENT - MARCA COMERCIAL
Óxido de zinco + óelo mineral + Polietileno (USO GENÉRICO)



** Todas as pomadas genéricas podem ser compradas em farmácias e o uso é indicado na PREVENÇÃO DE ASSADURAS. **

POMADAS
A pomada colagenase, não é anti "escaras" e sim utilizada quando a mesma já se apresenta.

Para prevenir somente o óleo de girassol e vitamina E.

Se o paciente já estiver com alguma lesão aí sim é interessante usar a pomada, tanto a colagenase como a iruxol tem a mesma finalidade, mas a colagenase auxilia quando a ferida está aberta e tem processo de necrose, já a iruxol é usada principalmente em processos pós cirúrgicos e preventivos.

* Não esquecendo que as lesões não podem ser cobertas com esparadrapos ou band-aids pois a cola deles na pele fina dos idosos e acaba gerando outras lesões.

* Todas as pomadas devem ser prescritas pelo médico, pois mesmo sendo na pele ela passa para o organismo e pode gerar reações adversas.


DIFERENÇAS ENTRE MEDICAMENTOS:
VICOG
Princípo ativo é a Vimpocetina.

Indicações:

Tratamento dos sintomas psíquicos ou neurológicos de distúrbios circulatórios cerebrais de várias origens, tais como: deficiência de memória, desordens locomotoras, vertigens, cefaléias, insuficiência cerebrovascular intermitente, espasmo vascular, lesões cerebrais isquêmicas e arteriosclerose cerebral.

Contra-indicações:

Hipersensibilidade à Vimpocetina ou aos componentes da fórmula. Hemorragia cerebral recente, hipertensão intracraniana, gravidez e lactação.



ALOIS
Princípio Ativo é o Cloridrato de Memantina.

INDICAÇÕES:

ALOIS® (cloridrato de memantina) é indicado na Doença de Alzheimer moderadamente grave a grave e em outras demências caracterizadas por distúrbios da função cerebral, com os seguintes sintomas principais: distúrbios da concentração
e memória, perda de interesse e distúrbios das funções motoras necessárias para efetuar atividades diárias e humor deprimido (síndrome demencial), condições que requerem aumento do cuidado e da vigilância. É indicado também no tratamento da espasticidade cerebral e espinhal, como por exemplo, resultante de disfunção cerebral em crianças, traumatismos cranianos, esclerose múltipla, paraplegia, acidentes vasculares encefálicos, Doença de Parkinson e síndromes parkinsonianas.

CONTRA-INDICAÇÕES
ALOIS® é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade à memantina, à amantadina ou aos componentes da formulação do produto.

REAÇÕES ADVERSAS
As reações adversas freqüentes (incidência de 1 a 10%, e mais freqüentes do que com o placebo) para os pacientes tratados com memantina e placebo foram, respectivamente: alucinações, desorientação, tonturas, cefaléia e cansaço.



EXELON
Princípio ativo é a Rivastigmina.

Indicações
tratamento de pacientes com demência leve a moderadamente grave do tipo Alzheimer, também conhecida como doença de Alzheimer.

Desnutrição
A desnutrição pode ser o resultado de pouca alimentação ou alimentação excessiva.

Ambas as condições são causadas por um desequilíbrio entre a necessidade do corpo e a ingestão de nutrientes essenciais.
Avaliação nutricional

Para avaliar o estado nutricional de uma pessoa, o médico precisa conhecer a dieta e problemas médicos que possam existir, realizar um exame físico, e algumas vezes solicitar exames de laboratório - os níveis sangüíneos de nutrientes e substâncias que dependem dos níveis destes nutrientes (como hemoglobina, hormônios da tiróide e a transferrina) podem ser medidos.

Para determinar a história dietética de uma pessoa, o médico pergunta que alimentos foram comidos nas 24 horas prévias e que tipos de alimentos normalmente são consumidos. É muito comum pedir à pessoa que mantenha um diário de comida no qual ele anote tudo o que comer durante alguns dias. Durante o exame físico, o médico observa o aspecto geral e o comportamento da pessoa bem como a distribuição da gordura do corpo e avalia o funcionamento dos órgãos e sistemas.

Pessoas idosas podem ficar subnutridas por causa da solidão, incapacidades físicas e mentais, imobilidade ou doença crônica. Além disso, sua capacidade de absorver os nutrientes está reduzida, contribuindo para problemas como anemia por deficiência de ferro, osteoporose e osteomalácia.

O envelhecimento é acompanhado de uma perda progressiva da massa muscular, independentemente de doenças ou deficiência dietética. Essa perda responde pela redução que acontece no metabolismo, pela diminuição do peso corporal e pelo aumento da taxa de gordura do corpo de aproximadamente 20 a 30 por cento nos homens e 27 a 40 por cento em mulheres. Por causa dessas mudanças e uma redução na atividade física, as pessoas mais velhas necessitam menos calorias e menos proteínas do que as pessoas mais jovens.
Desidratação 2
O que dar para melhorar e até prevenir uma desidratação:

* Bebidas isotônicas

* Soro tipo Pedyalite adulto quando paciente adulto e sem restrição a açúcar, o ideal é sempre conversar com o médico para ver se pode ou não!!!!

* ÁGUA

* Chás de todas as espécies sejam frios, mornos ou quentes...

* Sucos de fruta

* Vitamina de frutas com leite

* Água de coco

* Gelatina na forma líquida ou mesmo já consistente


Alguns aspectos mais predominantes na desidratação:

* Pele seca, qdo vc aperta com doi dedos forma um vinco na pele, tipo uma prega de roupa.

* Língua seca, chega a ficar bem esbranquiçada.

* Confusão mental

* Sono

* Em casos severos, convulsão.

Desidratação
A desidratação acontece quando a eliminação de água do corpo é maior que a sua ingestão. O vômito, a diarréia, o uso de diuréticos, o calor excessivo, a febre e a redução da ingestão de água por qualquer razão podem acarretar na desidratação. Doenças como o diabetes e as enterocolites também podem levar a desidratação devido grande perda de líquido.

O tratamento da desidratação leve pode ser feito através da simples ingestão de água natural. Bebidas isotônicas, formuladas para repor sais minerais, podem ser tomadas para evitar a desidratação ou tratá-la. Em casos de queda de pressão arterial levando ao choque, é comum a administração intravenosa de soluções que contém cloreto de sódio. É importante tratar as causas da desidratação, além da reposição de líquido.

Ao tornar-se grave, a desidratação pode causar confusão mental podendo evoluir ao coma, já que as células do cérebro estão entre as mais propensas desidratação. A pressão arterial pode cair, causando tontura ou sensação de perda iminente da consciência, podendo provocar choque e lesões graves em órgãos internos como rins, fígados e cérebro.

VERÃO
Verão sempre é tempo de termos alguns cuidados especiais com nossos amadinhos, aí vão algumas dicas:

* Roupas leves e de preferência de algodão, mas lembrem-se os idosos não sentem o mesmo calor que nós, por isso não estranhem se eles pedirem um casaquinho, procure um que seja leve mas tenha a manguinha assim eles se sentiram "protegidos" do frio.

* Líquidos é FUNDAMENTAL! Sucos, chás,vitaminas, água de coco, gatorade e até o soro Pedyalite principalmente se eles tiverem episódios de diarréia ou vômitos.

* Se fazem uso de medicação para pressão é bom verificar com mais frequência, pois a tendência é abaixar no verão e com o medicamento eles podem ter uma queda brusca de pressão. Converse com o médico para ver o que ele sugere, nem sempre a tão famosa azeitona ou o sal embaixo da língua são indicados...

* É normal no verão eles não sentirem tanta fome, procure fazer e oferecer coisas mais leves, mas sempre uma alimentação balanceada, caso não estejam conseguindo, optem por vitaminas com complementos, seja com Neston, farinha láctea, 03 cereais, sustagem... MAS LEMBREM-SE !!! É IMPORTANTÍSSIMO VER SE O PACIENTE NÃO TEM RESTRIÇÃO AO USO DE TAIS PRODUTOS E MAIS IMPORTANTE AINDA, A ALIMENTAÇÃO COM FRUTAS, VERDURAS, LEGUMES, CARNES E CARBOIDRATOS NÃO PODE SER SUBSTITUÍDA EM DEFINITIVO!

* Gelatinas como sobremesa ou mesmo na forma líquida são saborosas e servem de refresco e complementam as vitaminas. O Colágeno que a gelatina oferece é muito bom principalmente para nossos idosos que perdem com tanta rapidez o tônus muscular.


Pedir medicamentos e alimento especial ao Governo
Sobre os remédios, você também pode entrar com ação para obrigar o governo a te fornecer os medicamentos.
Portanto, é mais um advogado pra você procurar.

Você vai entrar com uma ação de obrigação de fazer. Esta ação pode ser contra qqer um dos governos (município, estado ou federal). Aqui, nós entramos em conjutno contra estado e município.
Você vai pedir algo que se chama Antecipação de Tutela e o juiz determina, de imediato, que eles comecem a fornecer os medicamentos que o paciente precisa.
Se não fornecerem, eles pagam multa, então não tem essa de eleição ou fim de mandato.
Leve, para este advogado, todas as receitas do DA, se ela tiver holerith de aposentada ou pensão que receba do INSS leve também, para comprovar que não tem condições de pagar a medicação.

HORA DE DORMIR
Alguns idosos acabando desenvolvendo uma resistência ao sono pela própria doença de alzheimer outros já vem com essa dificuldade de anos, são pessoas que dormiram tarde uma vida inteira e acordaram cedo ou dormiam cedo e acordavam mais cedo ainda, ou dormiam tarde e acordavam tarde, casos assim, que já vem de anos de hábitos, infelizmente não há como mudar, como disse em outro tópico, hábitos/manias antigas apenas se acentuam e não são retirados de forma alguma.
Quando o problema vem devido ao DA, é preciso conversar com o médico, verificar se não há algum medicamento que está provocando essa alteração no sono.

ALGUMAS DICAS:

Evitar excesso de líquidos após as 18h.
A Alimentação deve ser até às 20h.
Ofereça suco de maracujá, é um excelente calmante natural.
O máximo que deve ser oferecido após as 20h é um leite morno ou uma pequena xícara de chá, a erva-cidreira abaixa a pressão por isso deve ser ministrada com muito cuidado.
O ambiente deve estar trânquilo, evite deixar luzes acesas, o máximo é uma luz bem fraquinha, se for necessário fique no quarto até adormecer, há uma insegurança quando a noite chega.


2º O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, idéias e crenças, dos espaços e dos objetos pessoais.
§ 3º É dever de todos zelar pela dignidade do idoso, colocando-o a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor.

CAPÍTULO III
Dos Alimentos
Art. 11. Os alimentos serão prestados ao idoso na forma da lei civil.
Art. 12. A obrigação alimentar é solidária, podendo o idoso optar entre os prestadores.
Art. 13. As transações relativas a alimentos poderão ser celebradas perante o Promotor de Justiça, que as referendará, e passarão a ter efeito de título executivo extrajudicial nos termos da lei processual civil.
Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

CAPÍTULO IV
Do Direito à Saúde

Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
§ 1º A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por meio de:
I – cadastramento da população idosa em base territorial;
II – atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;
III – unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social;
IV – atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos meios urbanos e rurais; V – reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das seqüelas decorrentes do agravo da saúde.
§ 2º Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
§ 3º É vedada à discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade.
§ 4º Os idosos portadores de deficiência ou com limitação incapacitante terão atendimento especializado, nos termos da lei.
Art. 16. Ao idoso internado ou em observação é assegurado o direito a acompanhante, devendo o órgão de saúde proporcionar as condições adequadas para a sua permanência em tempo integral, segundo o critério médico.
Parágrafo único. Caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder autorização para o acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justificá-la por escrito.

Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.
Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita:
I – pelo curador, quando o idoso for interditado;
II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contatado em tempo hábil;
III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo hábil para consulta a curador ou familiar;
IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido, caso em que deverá comunicar o fato ao Ministério Público.
Art. 18. As instituições de saúde devem atender aos critérios mínimos para o atendimento às necessidades do idoso, promovendo o treinamento e a capacitação dos profissionais, assim como orientação a cuidadores familiares e grupos de auto-ajuda.Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra idoso serão obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de saúde a quaisquer dos seguintes órgãos:
I – autoridade policial;
II – Ministério Público;
III – Conselho Municipal do Idoso;
IV – Conselho Estadual do Idoso;
V – Conselho Nacional do Idoso.
TÍTULO III
Das Medidas de Proteção
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais

Art. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
I – por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;
II – por falta, omissão ou abuso da família, curador ou entidade de atendimento;
III – em razão de sua condição pessoal.

Art. 62. Havendo risco para a vida ou à saúde do idoso, a autoridade competente aplicará à entidade de atendimento as sanções regulamentares, sem prejuízo da iniciativa e das providências que vierem a ser adotadas pelo Ministério Público ou pelas demais instituições legitimadas para a fiscalização.
Art. 63. Nos casos em que não houver risco para a vida ou a saúde da pessoa idosa abrigada, a autoridade competente aplicará à entidade de atendimento as sanções regulamentares, sem prejuízo da iniciativa e das providências que vierem a ser adotadas pelo Ministério Público ou pelas demais instituições legitimadas para a fiscalização.
TÍTULO V
Do Acesso à Justiça
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 69. Aplica-se, subsidiariamente, às disposições deste Capítulo, o procedimento sumário previsto no Código de Processo Civil, naquilo que não contrarie os prazos previstos nesta Lei.
Art. 70. O Poder Público poderá criar varas especializadas e exclusivas do idoso.
Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância. § 1º O interessado na obtenção da prioridade a que alude este artigo, fazendo prova de sua idade, requererá o benefício à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará as providências a serem cumpridas, anotando-se essa circunstância em local visível nos autos do processo.
§ 2º A prioridade não cessará com a morte do beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite, companheiro ou companheira, com união estável, maior de 60 (sessenta) anos.

§ 3º A prioridade se estende aos processos e procedimentos na Administração Pública, empresas prestadoras de serviços públicos e instituições financeiras, ao atendimento preferencial junto à Defensoria Publica da União, dos Estados e do Distrito Federal em relação aos Serviços de Assistência Judiciária.
Art. 74. Compete ao Ministério Público:
I – instaurar o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e interesses difusos ou coletivos, individuais indisponíveis e individuais homogêneos do idoso;
II – promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total ou parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias que justifiquem a medida e oficiar em todos os feitos em que se discutam os direitos de idosos em condições de risco;
IX – requisitar força policial, bem como a colaboração dos serviços de saúde, educacionais e de assistência social, públicos, para o desempenho de suas atribuições;
CAPÍTULO III
Da Proteção Judicial dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Indisponíveis ou Homogêneos.
Art. 78. As manifestações processuais do representante do Ministério Público deverão ser fundamentadas.
Art. 79. Regem-se pelas disposições desta Lei as ações de responsabilidade por ofensa aos direitos assegurados ao idoso, referentes à omissão ou ao oferecimento insatisfatório de:
I – acesso às ações e serviços de saúde;
II – atendimento especializado ao idoso portador de deficiência ou com limitação incapacitante; III – atendimento especializado ao idoso portador de doença infecto-contagiosa;
IV – serviço de assistência social visando ao amparo do idoso.
Parágrafo único. As hipóteses previstas neste artigo não excluem da proteção judicial outros interesses difusos, coletivos, individuais indisponíveis ou homogêneos, próprios do idoso, protegidos em lei.
CAPÍTULO II
Dos Crimes em Espécie
Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.
Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:
Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.
Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:
I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;
II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;
III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;
Art. 118. Esta Lei entra em vigor decorridos 90 (noventa) dias da sua publicação, ressalvado o disposto no caput do art. 36, que vigorará a partir de 1º de janeiro de 2004.
Brasília, 1º de outubro de 2003; 182º da Independência e 115º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA