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ALZHEIMER POEMAS E REFLEXÇÃO

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sábado, 15 de janeiro de 2011

CUIDADORES DE IDOSOS DEPENDENTES E PORTADORES DA DOENÇA DE ALZHEIMER


O Cuidador de Idoso é a pessoa que auxilia o idoso que apresenta dificuldades e limitações para realizar as atividades da vida diária (banho, higiene, locomoção, alimentação, entre outras) fazendo ligação entre o Idoso, Familiares e Serviço de Saúde.O cuidador é todo aquele que vivencia o ato de cuidar, onde vive uma experiência de aprendizagem e de vida junto ao idoso portador da doença de Alzheimer.


O cuidado com os idosos com DA é realizado essencialmente por seus familiares, chamados cuidadores informais, onde a figura da mulher merece destaque como cuidador principal deste idoso.


No Brasil a grande maioria da população de cuidadores informais não possui orientações nem suporte de assistência à doença e ao cuidado o que também pode torná-lo um paciente do sistema.


Para prevenir o estresse e o esgotamento associados ao cuidado é importante que o cuidador tome um tempo para cuidar fisicamente intelectual e emocionalmente de si mesmo, que dedique um tempo moderado ao lazer; que negocie períodos de folga do cuidado; que mantenha elevada a auto-estima e estabeleça prioridades; que focalize o ato de cuidar-se de forma positiva; que mantenha um estilo de vida, uma alimentação saudável e pratique exercícios físicos.


O cuidador familiar de idosos dependentes necessita ainda de orientações de como agir nas situações mais difíceis, e receber supervisão e capacitação em casa por profissionais da saúde como, médicos, enfermeiro e fisioterapeutas.

Um comentário:

  1. É comum realizar tratamentos em pessoas que estejam com algum tipo de doença. Entretanto, é pouco usual disponibilizar estrutura para os familiares ou contratados para cuidarem de quem está nesta situação. Esse trabalho é feito pela psicóloga Ana Margarida de Castro Teixeira no projeto intitulado: "cuidando do cuidador de um paciente de Alzheimer", reunindo informações sobre a doença, suas repercussões, técnicas de relaxamento, suporte emocional para a família e aquele que cuida do paciente, visando fortalecê-los no acompanhamento de cada fase da doença.

    A doença de Alzheimer ou DA, é degenerativa e progressiva e era erroneamente chamada de "caduquice" ou "esclerose". Ela é uma forma de demência devido à morte das células cerebrais que produz atrofiamento do cérebro. "Em geral o início da doença passa despercebido. O paciente começa a ter pequenos esquecimentos e os familiares fazem vistas grossas, ficando mais grave". Na maioria das vezes os primeiros sintomas são relacionados com envelhecimento e estresse. O sintoma mais notável é a perda de memória. "O processo se estabelece de forma lenta e gradual. A família se vê surpreendida porque a pessoa começa a ficar agressiva e com uma irritação acima do normal".

    O tratamento ao paciente é fundamental, porém, o trabalho psicológico para as pessoas que estão ao seu redor é tão importante quanto. A carga emocional é muito forte, por isso, a ajuda ao responsável por cuidar do paciente torna-se importante . "Todo o seu processo de desenvolvimento envolve sofrimento emocional do doente e sua família. Sofrimento ao se deparar com as próprias falhas de memória que lhe causam constrangimento, por ver sua capacidade e sua independência nas tarefas cotidianas serem perdidas".

    Esse trabalho de cuidar das pessoas ao redor do paciente é implantado pela Dra. Ana, que comenta como a situação é conduzida costumeiramente. "Os médicos apenas diagnosticam e encaminham o doente para um geriatra fazer o tratamento. Ninguém oferece um suporte para os familiares que necessitam deste cuidado".

    Quando implantou o "grupo de cuidadores" percebeu que teve dificuldades para atrair aderentes. "Percebi que eles ficavam assustados quando criei o grupo. Até que introduzi uma técnica de relaxamento com palestras informativas e eles aceitaram melhor. Estavam ali não por eles, mas para conseguir um recurso a mais para cuidar dos pacientes". A psicóloga Ana Margarida identificou a necessidade de atenção à família que desde os primeiros sintomas da doença foi surpreendida por alterações de comportamento que não conseguiam entender, aceitar e tão pouco administrar na sua rotina do dia-a-dia.

    A técnica aplicada não se restringe apenas ao paciente. "O próprio familiar ou quem for cuidar faz em si próprio e no paciente. Às vezes a pessoa fica perdida em cuidar do doente. Fica assustada em procurar algo para si, o que é importante para melhorar o seu estado, que precisa estar bem emocionalmente para cuidar do paciente, já que o desgaste emocional é muito grande e o sofrimento de um familiar em ver alguém da família nesse estado também",

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