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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


CONVIVENDO COM AS PERGUNTAS...
Hoje num post do diário, está uma dúvida que muitos de nós temos...o que falar para nosso "birutinha" quando ele pergunta de alguém que já faleceu, quando quer ir embora para a casa dele (sendo que já está em casa)???
Bom, num primeiro momento, digo que essas peguntas serão feitas milhões e milhões de vezes e cada época reagiremos de um determindo jeito.
No começo diremos a verdade, que a pessoa já faleceu...que já está em casa...que a roupa que está no armário é dela(e), repetiremos isso quantas vezes forem perguntadas.
Em outra fase, onde o compreendimento já está muito abaixo, diremos apenas que a pessoa não está, ou que está na casa dela, ou viajando...com relação a casa, desconversaremos, daremos uma volta no quarteirão seja a pé ou de carro e diremos que chegou em casa...com as roupas, falaremos que acabamos de comprar, que são novas, ou que ela ganhou de presente.
Por fim, chegará uma fase, que as nossas respostas não serão compreendidas, concordaremos exatamente com aquilo que ela está falando, para evitar surtos maiores.
Não há uma regra básica, de quando o quê é melhor falar, isso apenas com o tempo e a convivência saberemos detectar, não sinta vergonha de mentir, ou omitir alguma coisa, sempre falo que se isso for desencadear um surto, para que contar então?
Apenas lembrem-se de que o que quer que falem, o modo como fala a entonação da sua voz será percebida, ou seja, é triste ver uma pessoa perguntando as horas a cada minuto? Sim, muito, mas ainda assim é melhor do que vê-la calada com medo de perguntar e ouvir um eu acabei de te falar isso a um minuto atrás...
Levar as perguntas "na esportiva", fazer do dia-a-dia uma coisa fácil e gostosa, será bom para todos.

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