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ALZHEIMER POEMAS E REFLEXÇÃO

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sexta-feira, 29 de abril de 2011


È hoje -as 10:00 hrs da manhã na Globo a entrevista com o Neurologista Flavio Sallem, da comuna Alzheimer Research, convido a todos assistirem
Bom programa e ao Dr Flavio ótima entrevista
beijos

8 comentários:

  1. Dr. Ricardo Nitrini e Marília Gabriela (Foto: Carol Soares/SBT)


    Abaixo, algumas frases da entrevista:
    • Uma vez detectada, não há como ser tratada (Mal de Alzheimer).
    • (Sobre o cérebro) Talvez seja o órgão que mais se conhece, mas ainda há muito que se conhecer.
    • Comecei a me interessar por linguagem e também em como o indivíduo reconhece a face de outra pessoa.
    • Os primeiros tratamentos (para o Mal de Alzheimer) surgiram na década de 80.
    • Existem casos familiares em que a doença se inicia antes dos 40 anos.
    • Na maioria das pessoas, a doença não tem esse tipo de herança.
    • Existem alguns estudos que mostram que a dieta mediterrânea parece condicionar uma redução do risco da doença.
    • Nós recomendamos que as pessoas tenham uma dieta balanceada.
    • Já existem alguns remédios, em teste, para prevenir a doença.
    • Recomendo sempre aos pacientes que adotem desde cedo o hábito de usar agenda.
    • (Sobre o Alzheimer) A doença no cérebro não é localizada, ela se espalha.
    • O Brasil não está preparado para a doença.
    • As principais drogas usadas no tratamento são liberadas pela Rede Pública.
    • No Brasil, fizemos uma pesquisa, que indicou que 90% das pessoas querem ser informadas sobre a doença.
    • Há uma preocupação mundial a respeito dessa doença.

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  2. Já está comprovado que quando a doença já tem diagnóstico os medicamentos específicos para DA só funcionam p/ retardar o avanço da doença em 28% a 38% pacientes em uso dos mesmos, o restante não responde aos medicamentos e a doença segue seu curso.
    Agora como saber tratar preventivamente esta doença se não temos informações e estudos que nos indiquem quando ela pode começar?
    Na verdade se sabe pouquíssimo sobre DA, são estudos e mais estudos que não nos ajudam a entender, nem como prevenir e nem como tratar.

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  3. Ensaios clínicos com novas drogas estão previstos para 2012
    O projeto DIAN (do inglês Dominant Inherited Alzheimer Network) pretende iniciar ensaios clínicos em 2012. Entre as várias drogas propostas será escolhida a mais promissora. Como nas formas hereditárias sabemos com certeza que os portadores das mutações irão desenvolver a DA, será fácil verificar se a droga está sendo efetiva ou não.

    Uma das críticas em relação aos testes lembra que nas formas hereditárias há um aumento na produção das placas amiloides-b, enquanto nas formas esporádicas da DA o problema não é o aumento de produção, mas a “limpeza” das placas. Mesmo assim, os pesquisadores apostam que uma vez eficiente no tratamento de formas hereditárias, a droga será igualmente útil para tratar as formas esporádicas.

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  4. A doença de Alzheimer (DA) – aquele alemão que nos faz esquecer as coisas, como dizemos jocosamente – é causada pelo depósito de placas amiloides-b e proteína tau no cérebro. Com isso, os neurônios e conexões são destruidos, levando aos poucos à perda da memória. Com o aumento da nossa expectativa de vida, a incidência da DA é cada vez maior. Prevenir o seu aparecimento tem sido uma preocupação constante.

    Várias drogas testadas até o momento mostraram-se ineficientes. A explicação é clara. Uma vez instaladas no cérebro, é muito difícil retirar as placas. O “pulo do gato” é evitar que elas se depositem, não há outro jeito. Mas como conseguir isto já que quando os sintomas surgem as placas já fizeram um estrago irreversível?

    Esse foi o tema abordado durante uma conferência internacional sobre DA em Paris, como resume David Cyranoski em um artigo recente (Nature News, 22 de julho): como testar drogas preventivamente, se não sabemos de antemão quem irá desenvolver a DA?

    A estratégia será testar as formas hereditárias raras da DA, nas quais sabemos com certeza que os portadores de mutação serão afetados, muitos deles, precocemente
    Na grande maioria dos casos, a DA obedece a uma herança multifatorial, isto é, depende da interação entre genes de suceptibilidade e o ambiente. Essas formas, que são muito comuns, são chamadas de esporádicas ou LOAD (do inglês Late Onset Alzheimer Disease). Já falei disso em

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  5. Embora saibamos hoje que todos temos placas amiloides no cérebro cuja quantidade aumenta com a idade , algumas pessoas desenvolvem a DA e outras não perdem a capacidade cognitiva até idades avançadas. Por que isso ocorre ainda é uma grande incógnita. Mas isso não acontece nas formas hereditárias – causadas por três genes de herança autossômica dominante (PSEN1, PSEN2 e APP) –, que correspondem, felizmente, a menos de 10% dos casos.

    Pessoas com mutações nesses genes apresentam uma forma precoce da doença, geralmente entre os 40 e 50 anos de idade. Nas famílias com essa forma dominante é possível identificar com certeza os portadores de mutação muitos anos antes do aparecimento dos sintomas. Isso pode ser crucial para o tratamento preventivo, já que pesquisas apontam para um aumento da proteína amiloide-b no líquido céfaloraquidiano entre 20 a 30 anos antes do início da doença.

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  6. Atrofia cerebral em doentes com Alzheimer.

    Um estudo, publicado online esta semana no «The Journal of Neuroinflammation», pode significar um avanço muito importante no tratamento de uma doença que afecta cada vez mais pessoas. O estudo foca-se nos resultados obtidos num paciente de Alzheimer, com 81 anos, que mostrou progressos significativos e quasi imediatos após lhe ter sido administrado um tratamento revolucionário.

    O factor de necrose tumoral alfa, TNF-α, é uma citocina cujo principal papel é a regulação das células imunes mas que está envolvida na apoptose (morte «programada») da célula e em inflamações, nomeadamente doenças inflamatórias articulares (DIA), como artrite reumatóide, artrite psoriática ou espondilite anquilosante. O TNF é um componente crítico do sistema imune cerebral que regula a transmissão de impulsos neuronais. Os autores do estudo consideraram que os elevados níveis de TNF-α presentes no líquido encefalorraquidiano (líquido cerebro-espinal) de doentes com Alzheimer interferiria com esta regulação e trataram o doente com um antagonista (que suprime a acção) do TNF.

    No estudo, realizado por Edward Tobinick, director do Institute for Neurological Research e professor na UCLA, e Hyman Gross, do Departamento de Neurologia da Universidade da Califórnia do Sul em Los Angeles, o antagonista do TNF utilizado foi um medicamento já aprovado no tratamento de doenças imunes, o etanercept, comercializado com o nome Enbrel, uma proteína de fusão recombinante constituída pelo receptor P75 do TNF-α, ligado a uma parte de uma proteína humana (a fracção FC da gG1).
    Os cientistas mediram o desempenho do paciente em testes cognitivos antes e depois de uma injecção de etanercept. Os resultados foram dramáticos: antes do tratamento o doente não se conseguia sequer lembrar do nome do médico que o estava a tratar, do ano em que estava ou do estado onde morava. Cerca de dez minutos após a injecção de etanercept, o doente não só estava mais calmo e mais atento como se lembrava que morava na Califórnia, sabia o dia da semana e do mês e demonstrou melhorias significativas em testes cognitivos

    Numa entrevista logo após o exame, a esposa do paciente afirmou que os resultados pareciam «uma história de ficção científica» acrescentando que o marido «não era a mesma pessoa. Eu percebi que ele estava mais esclarecido, mais organizado. Quase caímos da cadeira quando vimos o que aconteceu». O filho do paciente comentou que a reacção do pai logo após a injecção foi «a coisa mais memorável que já vi».

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  7. O artigo foi acompanhado por um extenso comentário dos editores do jornal, Sue Grif­fi­n e Robert Mrak, pioneiros na área de neuro-inflamação. Griffin anuncia no comentário que a sua universidade, University of Arkansas for Medical Sciences (UAMS) em Little Rock, conduziu testes com o novo tratamento em pacientes com vários graus de Alzheimer e em todos houve «uma melhoria continuada e marcada» com «resultados dramáticos e nunca vistos».

    No entanto, como notam alguns especialistas britânicos inquiridos sobre o tratamento, é necessário mais investigação para se confirmar a generalidade do sucesso da terapia. Rebecca Wood, da Alzheimer Research Trust, afirmou à BBC que «a pesquisa é promissora e inovadora, mas está na fase inicial. É preciso desenvolver mais trabalhos na área para concluir que o etanercept pode funcionar no tratamento de Alzheimer. Precisamos de investigar se o medicamento é seguro e eficaz num número maior de pacientes, além de monitorizar os seus efeitos a longo prazo».

    Wood alerta ainda para o facto de ser preciso verificar se o efeito do medicamento pode de facto diminuir os sintomas da doença. «Os cientistas precisam de verificar se os benefícios não foram consequências apenas de um efeito placebo, estabelecer se são temporários e se a doença de facto é desacelerada pelo medicamento».

    Neil Hunt, da Alzheimer Society, concorda com a necessidade de realizar mais estudos. «É crucial que mais pesquisas sejam desenvolvidas antes de se chegar a qualquer conclusão sobre o TNF-α e o desenvolvimento da doença de Alzheimer».

    A mesma reacção foi manifestada pela empresa que produz o etanercept, a Amgen, (empresa de que Tobinick possui acções, como declarou no artigo). A Amgen comunicou que «de momento não existem dados científicos suficientes que suportem a utilização de um inibidor de TNF como forma de tratar a doença de Alzheimer. A Amgen continuará a rever os dados disponíveis acerca de uso de Enbrel® (etanercept) e outros anti-inflamatórios para o tratamento da doença de Alzheimer».

    A utilização de antagonistas de TNF no tratamento de váris doenças, como as doenças inflamatórias articulares e potencialmente Alzheimer, foi recentemente eleita como uma das 10 mais notícias de saúde em 2007 pela Harvard Health Letter. De igual forma, a Neurotechnology Industry Organization colocou no top10 das tendências em neurociências no ano de 2007 os novos alvos de tratamento revelados por neuroimunologia, em que se inclui o excesso de TNF. Também a Dana Alliance for Brain Initiatives, uma organização não lucrativa que integra 200 neurocientistas destacados, incluindo 10 prémios Nobel, escolheu este estudo para discussão no seu relatório de progresso na investigaçao do cerébro.

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  8. Apesar de estes resultados serem de facto muito entusiasmantes, como notam os autores no artigo, nem todos os sintomas da doença são reversíveis, especialmente em estádios avançados em que há lesões extensas a nível cerebral.

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