Ele gostava de viajar, não pode mais?
O lazer deve ser encarado como necessidade básica e dessa forma, todos os hábitos e preferencias do paciente devem ser mantidos e adaptados segundo o grau de dependência apresentado e visando preservar e manter, por longo tempo, atividades que produzam bem estar.
Uma das alterações que o paciente apresenta é a desorientação espacial. Deve-se ter muito cuidado com mudanças de ambiente, que produzam estranheza a ele fazendo com que possam ocorrer crises de delírio, agitação e alucinação.
As viagens são indicadas, desde que curtas.
O motorista deve avaliar a necessidade de parar o veículo a intervalos de tempo que não excedam 2h, para dar oportunidade ao paciente de caminhar, alimentar-se ou ir ao banheiro.
Evitar viagens de automóvel no meio do dia, especialmente no verão.
É aconselhável iniciar uma viagem de carro, ao amanhecer, aproveitando que o paciente (na maioria dos casos) acorda cedo.
As viagens de avião também são permitidas, porém deve-se levar em conta as horas do vôo. Converse com seu médico, apenas ele poderá avaliar a necessidade ou não de medicar o paciente, a fim de mantê-lo tranqüilo durante a viagem.
Nas paradas, jamais se descuide dele, mantenha-o identificado (pulseiras, medalhas, etiquetas), atenção! ele pode perder-se.
Se houver um comportamento inadequado em público, discretamente retire-o do ambiente. Infelizmente para as pessoas que desconhecem a doença, alguns comportamentos apresentados provocam risos. Não permita que o paciente sinta-se exposto ao ridículo, ele é sua responsabilidade, trate-o com amor e respeito.
Permita que o paciente assista a filmes antigos, considere que sua memória antiga pode estar preservada.
Ir a restaurantes também é um hábito que deve ser mantido, se agrada ao paciente. Pense, no entanto, na escolha ideal. Restaurantes discretos e tranqüilos são os mais indicados.
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