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ALZHEIMER POEMAS E REFLEXÇÃO

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Se os medicamentos atuais não curam a doença, qual o benefício deles para o paciente?

Embora o tratamento farmacológico da DA não modifique ou interrompa a doença, ele melhora significativamente a qualidade de vida do paciente e do cuidador em todas as fases da doença. Além disso, os sintomas pioram progressivamente se a DA não for tratada. O tratamento com medicamentos inibidores da AChE é sintomático; eles melhoram moderadamente as funções cognitivas, o humor (especialmente a apatia), a interação social e as atividades de vida do dia a dia. A memantina melhora a função e cognição, e alguns estudos mostram que ela talvez seja benéfica na prevenção e tratamento da agitação, agressão e outros distúrbios comportamentais.

O Mal ou Doença de Alzheimer é genético?

A maior parte das pessoas com DA tem a forma esporádica da doença, que se inicia mais tarde (depois dos 65 anos de idade) e na qual não existe um padrão de herança genética. Já a forma familiar é rara (corresponde a 8% dos casos de DA), geralmente se inicia antes dos 65 anos de idade (pode aparecer aos 35 anos por exemplo) e tem um padrão genético autossômico dominante.

No caso familiar, se um dos pais tem a doença, a chance que o filho também a tenha é de 50%. Para este tipo da doença já há alguns testes que detectam as mutações que são transmitidas dos pais para o filho, porém este teste é feito apenas em alguns lugares do mundo.

A forma esporádica pode estar associada à mutações gênicas e à combinações específicas de alelos, e parece que a presença dos alelos E4 é o risco que está mais consistentemente associado à DA. Rapidamente falando, existem 3 tipos de alelos para codificar a apolipoproteína E, presente no sangue: E2, E3 e E4. Pessoas com os dois alelos E4 (um herdado do pai e outro da mãe) têm 7 vezes mais chance de ter DA do que pessoas com outras combinações de alelos. Mutações em outros genes (por exemplo Tau, DYRK1A, TOMM40, CLU e PICALM) também são fatores de risco baixos para o desenvolvimento da DA. Porém devo lembrar que o fator de risco apenas aumenta a pré-disposição individual a ter a doença e não quer dizer, em hipótese alguma, que a pessoa terá a doença.

O paciente com Alzheimer pode viver quanto tempo?

Geralmente a DA apresenta progressão lenta com duração média de 5 a 15 anos entre o diagnóstico e a morte. No entanto, o ganho sintomático obtido com o tratamento farmacológico muitas vezes está associado a uma melhora das funções cognitivas e das atividades de vida do dia a dia, atrasando assim a evolução da doença. Não obstante, o acompanhamento médico regular e o tratamento não farmacológico também parecem contribuir para a sobrevida do paciente. Já o não tratamento, doenças concomitantes e o consumo de muitos medicamentos podem acelerar o declínio das funções cognitivas, acelerando o prejuízo mental da DA.

Muitos pesquisadores têm considerado a área da prevenção como a mais promissora na pesquisa das demências, pois muitos fatores têm se mostrado protetores para ela. Pessoas com atividade intelectual intensa estabelecem mais sinapses (estruturas destruídas na DA) e por isso desenvolvem a DA mais tardiamente e, pelo menos no início do aparecimento da doença, os sintomas parecem progredir mais lentamente. Não devemos contudo pensar que a atividade intelectual atua como uma vacina contra a DA. Muitas pessoas extremamente inteligentes têm a doença, porém a maneira como ela se apresenta pode ser menos danosa que o habitual. Outra maneira de tentar adiar a DA é promover a boa circulação cerebral através do controle da hipertensão, do diabetes e dos nível elevados de colesterol. A realização de atividade física regular, o tratamento da depressão, evitar o tabagismo e evitar o abuso no consumo de álcool parecem também atuar como fatores protetores para a DA e também para muitas outras doenças crônicas.

Quais os primeiros sintomas da doença de Alzheimer? Eles aparecem normalmente em qual idade?

Os sintomas presentes na DA, como por exemplo o prejuízo de funções cognitivas (geralmente e especialmente a memória), não são específicos pois podem estar associados ao uso de medicamentos tranquilizantes e/ou que induzem o sono, algumas doenças (por exemplo o hipotiroidismo), depressão e outros tipos de demência. Logo, é sempre importante desconfiarmos de outras causas antes de pensarmos em DA.

Geralmente uma pessoa com DA na fase inicial apresenta alteração de memória principalmente para fatos recentes e desorientação espacial. Futuramente começa a surgir o comprometimento de funções elaboradas como gerenciar as próprias finanças, planejar uma viagem ou até mesmo preparar uma refeição leve. Entretanto, o médico desconfia de DA quando estes sintomas iniciam entre os 40 e 90 anos; mas é frequentemente após os 65 anos que os sintomas da DA começam a aparecer. O início súbito da doença e achados neurológicos focais (como por exemplo hemiparesias, alterações de sensibilidade e dos campos visuais, sinais cerebrais e crises convulsivas) no início da doença ou muito precoces no seu curso geralmente não condizem com o quadro de DA, tornando seu diagnóstico improvável ou incerto.

Qual dica o doutor oferece para os pacientes e para os cuidadores para que eles tenham uma melhor qualidade de vida?

O treinamento cognitivo em pacientes nos estágios iniciais da DA parece ser interessante para a melhora cognitiva na evolução da doença. Assim, é fundamental que sejam estimuladas as funções cognitivas dos pacientes (atenção, memória, linguagem etc.) seja por psicólogos, terapeutas ocupacionais ou mesmo pelos cuidadores. É também de extrema importância que o cuidador preserve ao máximo a independência e autonomia do paciente. Muitas vezes o cuidador acaba facilitando ou até mesmo executando as atividades diárias do doente, como por exemplo alimentá-lo na cama. Isso é um erro. O doente passa a ser infantilizado, sua identidade é deixada de lado, e suas capacidades não são estimuladas, o que o torna um inválido. A preservação da independência mantém a auto-estima e também diminui a carga de trabalho do cuidador. Paralelamente, o idoso muitas vezes perde a disposição para realizar algumas atividades, mas cabe ao cuidador e ao familiar estimulá-lo. Entretanto tenha cuidado com atividades fora do alcance do paceinte; ele vai acabar se frustrando por não conseguir realizá-la, gerando depressão, isolamento e raiva. As atividades realizadas devem ser agradáveis para o paciente, não devem ser muito complexas nem muito simples, e precisam ter algum significado para ele. Para isso é importante levar em conta os interesses prévios do paciente, coisas que ele costumava e se interessava em fazer.

O fator inter-geracional deve sempre ser trabalhado! A interação do doente com netos e bisnetos deve ser encorajada. Isso melhora a aceitação e o respeito por parte das crianças e adolescente, e o idoso mantém contato com as gerações mais recentes.

Na maioria das vezes os cuidadores acabam dividindo suas tarefas de cuidador com suas atividades diárias e com o cuidado de filhos e outros parentes. Há então uma sobrecarga de trabalho, o que pode levar a um isolamento afetivo e social do cuidador bem como a uma exaustão. Os sinais geralmente associados à exaustão sã fadiga permanente, irritabilidade, explosões de choro ou raiva por qualquer motivo, tristeza e choro sem motivo. Assim, é importante que o cuidador participe de atividades e grupos de apoio, e, se possível, faça acompanhamento com médico, educador físico e psicólogo. O cuidador deve também buscar serviços médicos de apoio ao paciente com DA - como programas ambulatoriais e serviços em regime de hospital-dia - a fim de reduzir a carga de cuidado. Do mesmo modo, cabe a ele dividir o cuidado com outros membros da família; por exemplo, os familiares que moram longe podem contribuir com o dinheiro das despesas dos cuidados e os familiares mais atarefados podem contribuir nas atividades periódicas como idas ao médico e ao laboratório para a realização de exames. Não exclua a possibilidade de contratação de um cuidador pago, nem que pelo menos durante um dos períodos do dia. E cuidador, lembre-se: o ato de cuidar e conviver com o paciente com DA irá certamente lhe proporcionar sentimentos únicos de crescimento e transformação, e não deixe de reservar períodos do dia e da semana para praticar suas atividades de interesse pessoal, que não tenham relação alguma com o paciente com DA.

Criasaude.com.br, 11 de junho de 2011.

Um comentário:

  1. Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas.
    É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca.
    É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações.
    É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.

    Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia.

    O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração.
    Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade.

    Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.
    Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.

    Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.
    Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.
    Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.
    Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos!

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