musica

http://www.goear.com/listen/86b23e5/far-away-dishwalla

ALZHEIMER POEMAS E REFLEXÇÃO

http://www.globalcharter.org/

OBRIGADO PELA SUA VISITA DEIXE AQUI SUA FRASE OU MENSAGEM PARA OS CUIDADORES

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Proteger o paciente de si mesmo, como?

Pacientes confusos, vagantes, com limitações motoras, desorientados no tempo e no espaço, necessitam de supervisão constante e algumas medidas, que previnam a ocorrência de acidentes, tanto domésticos quanto em ambientes externos devem ser adotadas.

Dessa forma pensar em adaptar o ambiente tornando-o mais seguro e é de suma importância.

Adotar medidas preventivas ainda é a maneira mais eficaz de se promover a segurança do paciente portador da doença de Alzheimer.

É importante enfatizar que todos os cuidados preventivos estão intimamente relacionados com a adaptação ambiental.

Inicialmente analise cada compartimento da casa, a fim de eliminar riscos potenciais de acidentes.

A cozinha e o banheiro são freqüentemente os dois ambientes mais perigosos para o portador da doença de Alzheimer.

Embora as adaptações sejam necessárias, não devem descaracterizar totalmente o ambiente familiar ao paciente e pelo qual ele tem apreço. Assim, móveis e objetos familiares a ele devem ser mantidos no mesmo lugar.

Todos os objetos perigosos devem ser removidos, genericamente: os pontiagudos, cortantes, quebráveis ou pesados (faqueiro, martelo), pequenos objetos como alfinetes, botões, agulhas, moedas (que podem ser engolidos), devem ser guardados em local seguro.

Objetos como eletrodomésticos, louças, facas devem ser guardados em local seguro.

Estimule-o a ajudar com tarefas simples que não ofereçam perigo.

Nunca permita que o paciente execute atividade na cozinha quando estiver sozinho. Pense que ele pode não se recordar de como manipular eletrodomésticos com segurança.

Uma dona de casa que não mais consegue ligar uma batedeira de bolo deve ser estimulada da seguinte forma: "Tenho uma nova receita que gostaria que você fizesse, no entanto o ´segredo´ para que ele fique gostoso é que deverá ser batido à mão".

Não permita que o paciente aproxime-se de panelas contendo alimentos quentes, chama do fogão.

Mantenha o gás desligado.

Atenção com a porta da cozinha se ela se comunicar com o exterior da casa, mantenha-a fechada.

Mantenha produtos de limpeza, desinfetantes, detergentes ou inflamáveis como álcool em armários, que devem permanecer fechados.

Mantenha fósforos e acendedores em local inacessível ao paciente.

A geladeira deve ser mantida limpa e fechada. Lembrar que a maioria dos pacientes mantém uma dieta alimentar (como os hipertensos e diabéticos) que deve ser respeitada.

Gavetas na cozinha que acondicionam objetos pesados (faqueiros, por exemplo), devem ser colocadas na parte inferior do armário para evitar acidentes, caso haja o desencaixe. É extremamente comum pacientes sofrerem traumas (cortes, fraturas), após abrirem esse tipo de gaveta que (sem travas), caem aos pés gerando o acidente.

O piso da cozinha deve ser preferencialmente antiderrapante. Nunca o encere, o risco de quedas com conseqüente fratura é muito alto.

Os banheiros geralmente apresentam pisos lisos e escorregadios, deve-se providenciar tapetes antiderrapantes (emborrachados) para evitar quedas.

Se possível, deve-se colocar barras de segurança na parede do interior do box e ao lado do vaso sanitário, elas permitem que o paciente se apoie e sinta-se seguro e ainda evitam que ele se apoie em suportes falsos, como os de toalhas, cortinas, a pia.

Retire do armário do banheiros todos os medicamentos, lâminas de barbear, soluções etc. Mantenha apenas os objetos pessoais de higienização.

As tomadas devem ser especiais, cobertas por tampas.

Luminárias devem ser colocadas no alto, grandes lustres devem ser evitados. Fios e extensões mantidos fora da área de circulação.

Fechaduras devem possibilitar a abertura da porta pelos dois lados, pois auxiliam o cuidador caso o paciente tranque-se e não consiga abrir a porta.

As janelas nunca devem permanecer abertas, quando o paciente estiver só. Deve-se avaliar a necessidade de colocação de telas ou grades, especialmente nos casos de o paciente residir em apartamentos.

Mesas de centro, móveis com vidros e saliências pontiagudas devem ser removidos, quando constituem obstáculo à passagem.

Tacos soltos devem ser colados.

Tapetes soltos devem ser removidos, pois facilitam as quedas.

Pisos com desenhos podem desorientar, desequilibrar e gerar crises de alucinação e quedas.

Os lugares por onde o paciente circula devem ter preferencialmente pisos antiderrapantes, lisos (sem estampados), sem tapetes soltos, livres de objetos que possam confundir e ocasionar quedas.

Os sofás, poltronas ou cadeiras devem ser envolvidos cuidadosamente. Devem ser firmes, fortes, com antebraços que permitam o apoio para o ato de sentar e levantar, devem ainda ser revestidos de material impermeável e lavável, principalmente nos casos de pacientes incontinentes.

As paredes devem ser pintadas em tom pastel, não é aconselhável o uso de papéis de parede estampados e com desenhos, pois podem gerar crises e alucinação e agitação.

As portas devem ser mantidas fechadas e todas as chaves (com cópias) em poder do cuidador, ou em local seguro inacessível ao paciente.

O paciente nunca deve ficar totalmente no escuro, instalar luz de vigília - pequena luz que ligada à tomada, produz iluminação suficiente.

A cama convencional e baixa é indicada nas fases iniciais da doença, deve-se sempre, no entanto, avaliar a necessidade de colocação de grades laterais.

Os pacientes agitados devem ter sua cama encostada em uma das paredes e possuir grade lateral.

As camas hospitalares com grades laterais e providas de colchão "casca de ovo" são indicadas para pacientes de alta dependência.

A iluminação natural é ideal. Deve-se manter os ambientes claros e arejados.

Caso haja escadas, estas devem ser bem iluminadas e contar com corrimão de ambos os lados.

Distraia-o para que ele não suba e desça escadas desnecessariamente.

Os passeios externos devem ser incentivados, porém estarão subordinados ao grau de dependência apresentado.

Em qualquer fase da doença o paciente jamais deverá permanecer desacompanhado fora de casa.

Passeios de carro podem ser agradáveis, providencie para que haja travas nas portas, que impeçam que elas abram por dentro. Acomode o paciente preferencialmente com um acompanhante na parte traseira do automóvel, com cinto de segurança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário