musica

http://www.goear.com/listen/86b23e5/far-away-dishwalla

ALZHEIMER POEMAS E REFLEXÇÃO

http://www.globalcharter.org/

OBRIGADO PELA SUA VISITA DEIXE AQUI SUA FRASE OU MENSAGEM PARA OS CUIDADORES

sábado, 1 de maio de 2010

ALTERAÇÕES DE COMPORTAMENTO NA DOENÇA DE ALZHEIMER

MINHA INTEÇÃO NÃO É CAUSAR UMA PREOCUPAÇÃO A MAIS NAS FAMILIAS, MAS APENAS PREPARÁ-LOS PARA O QUE PODERÁ ACONTECER A PARTIR DE UM DIAGNÓSTICO DA (DA) E ,COM ESSAS INFORMAÇÕES,AS FAMILIAS PODERAM SE ORGANIZAR E SE ESTRUTURAR, PARA OFERECER MELHORES CUIDADOS AO PACIETE. ALGUNS PONTOS PODERÃO OCASIONAR DÚVIDAS AOS FAMILIARES E AOS CUIDADORES, NO SENTIDO DE SE PERGUNTAREM: "SERÁ QUE ISSO TUDO VAI ACONTECER COM MEU FAMILIAR?"
AQUI ESTA ALGUNS SINTOMAS MAIS FREQUENTES.
AGITAÇÃO
.O PACIENTE PODE FICAR MAIS ANCIOSO, MAIS "NERVOSO" EM ALGUNS PERÍODOSDO DIA, COMO NO FIM DA TARDE. NÃO HÁ UM MOTIVO MUITO CLARO DO PORQUÊ DE O PACIENTE TORNAR-SE ANSIOSO, ANGUSTIADO E POR VEZES,REALIZAR ATIVIDADES MOTORAS (ANDAR , MEXER NAS COISAS) SEM UMA FINALIDADE DEFINIDA. ISSO PARECE ESTAR RELACIONADO A ALGUMAS ALTERAÇÕES HORMONAIS E À PERDA DO "RELOGIO INTERNO", QUE TODOS NOS POSSUÍMOS.
.A MINHA MÃE APRESENTA UMA ATIVIDADE MOTORA INTENSA DURANTE TODO O DIA, INCLUSIVE DURANTE A NOITE; ELA PERAMBULANDO PELA CASA SEM TER LUGAR ALGUM PARA IR, OU ENTÃO DESARRUMANDO AS GAVETAS DE ROUPAS SEM NEHUMA FINALIDADE. ELA SEMPRE SE QUEIXA DE QUERER IR PARA CASA, APESAR DE ESTAR NA PRÓPRIA CASA E DE MORAR NO LOCAL HÁ MUITOS ANOS.
.ESSAS ALTERAÇÕES OCORREM PORQUE O PACIENTE PODE APRESENTAR UMA PERCEPÇÃO E QUIVOCADA DO AMBIENTE E DO QUE ESTÁ OCORRENDO, O QUE O LEVA A IMAGINAR AMEAÇAS OU PERIGOS INEXISTENTES,GERANDO DISCUSSÕES OU CONFLITOS E INSEGURANÇA PARA AMBAS AS PARTE (PACIENTE E CUIDADORES).
.DELÍRIOS E ALUCINAÇÕES
MINHA MÃE E QUALQUER PACIENTE PODE TER ALUCINAÇÕES VISÕES DE PESSOAS QUE JÁ MORRERAM, CRIANÇAS CORRENDO PELA CASA, ANIMAIS NOS CÔMODOS DA CASA OU VOZES DESCONHECIDAS PODEM SER REFERIDOS PELOS PACIENTES E , A MENOS QUE CAUSEM UM GRAU INTENSO DE ANSIEDADE, SÓ PODEM SER CONTORNADOS COM ORIENTAÇÃO DO CUIDADOR.
.INSÔNIA
.ALTERAÇÕES DO APETITE
.DEPRESSÃO

13 comentários:

  1. Uma portadora do mal de Parkinson e Alzheimer, de iniciais N.S.P, conquistou o direito de ter o tratamento de suas doenças custeado pelo poder público. Foi o que decidiu liminarmente o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Virgílio Fernandes de Macêdo Júnior.

    Na ação, N.S.P. pediu que o Estado fosse obrigado a lhe fornecer o medicamento de que necessita pois é portadora de mal de Parkinson e Alzheimer há aproximadamente oito anos. Ela alegou que, devido à doença, precisa fazer uso de medicamentos contemplados no Programa de Medicamentos Excepcionais, os quais eram comumente fornecidos à ela, porém, desde o mês de agosto deste ano, a UNICAT parou o fornecimento.

    O magistrado concedeu a liminar porque observou estarem presentes os requisitos para o seu deferimento, ou seja, a fumaça do bom direito e o perigo da demora, tudo comprovado com documentação dos autos, principalmente pelos atestados e receitas médicas que indicam a patologia que acomete a autora e o uso imprescindível da medicação pela paciente.

    O juiz baseou-se no que dispõe a Constituição Federal, em seu art. 196, que preconiza a saúde como um direito de todos e dever do Estado, decorrente do intocável direito à vida (caput do art. 5º, da CF). A Constituição dispõe ainda que a competência é de todos os níveis da Administração na garantia do exercício do direito público subjetivo à saúde. Portanto, o Estado também é responsável pela saúde da autora, de forma a incluir o fornecimento de remédios, principalmente em se tratando de doença como a do caso, que requer despesas constantes com medicamentos, impossíveis de serem suportados diretamente pelo enfermo sem comprometer outros gastos com sua subsistência.

    Para dr. Virgílio, não resta qualquer dúvida, diante das provas constantes dos autos, que a demora processual, inerente ao próprio trâmite, poderá trazer a ineficácia de uma possível sentença final favorável, pois caso não seja garantido agora à autora o direito de ser-lhe distribuído o medicamento prescrito, necessário ao seu tratamento, sua situação de saúde pode se agravar.

    Assim, foi determinado que o Estado do Rio Grande do Norte, através de sua Secretaria respectiva, forneça à autora o medicamento Levodopa + Benzirapida 200/50 (Prolopa), Ertacapone 200 (Contam 200) e Galantamina (Reminyk ER 1g), sendo três caixas por mês de cada um, segundo receituários médicos anexado aos autos, cuja cópia deverá acompanhar o mandado. Foi determinado ainda a intimação, com urgência, a Secretaria Estadual de Saúde para dar imediato cumprimento a decisão. (Processo nº 001.09.032244-5)

    ResponderExcluir
  2. O Doente de Alzheimer




    Muitas particularidades da doença são comuns aos cuidadores, ou seja, quando um cuidador fala de uma determinada experiência, o outro sente que já passou, ou tem passado, pela mesma coisa. Apesar das semelhanças, o tempo e o espaço são diferentes, o que torna cada caso diferenciado dos demais. Conviver com um familiar acometido pela doença é uma tarefa para a qual ninguém está preparado. As dicas e as orientações sempre são bem vindas, pois podem clarear sentimentos e preocupações e apontar para iniciativas que se tornam necessárias. São condutas permeadas de muito amor, paciência e sabedoria.


    Anoitecer , Associações , Confusões , Crise , Cuidador , Dinheiro , Dirigir ,

    Mudanças , Sintomas , Vídeos

    ResponderExcluir
  3. ANOITECER

    Pacientes com Alzheimer sentem certa ansiedade ao anoitecer, com a diminuição da luminosidade do dia. Os ambientes escuros causam-lhes algum desconforto, na medida em que as sombras vão se misturando à penumbra, no final do dia. Quando o sol estiver se pondo, acenda as luzes do local onde o paciente se encontra, para que o ambiente continue claro.

    ResponderExcluir
  4. ASSOCIAÇÕES

    O Cuidador deve procurar entrar em contato com outras famílias, na cidade ou no bairro, que também têm familiar com Alzheimer. É muito importante o encontro entre os Cuidadores, para que eles troquem suas experiências e possam também desabafar. Uma sugestão é procurar uma assistência social na cidade, ou alguma associação, que possa ajudar a encontrar outras famílias com o mesmo problema. Na ausência de qualquer serviço desse tipo na cidade, deve-se pensar em criar um. É muito bom encontrar pessoas com a mesma preocupação e perceber que não se está sozinho. Existem muitos casos de Alzheimer e muitas pessoas que também não sabem direito o que fazer. A ABRAZ, Associação Brasileira de Alzheimer, tem sede em São Paulo e associados em vários Estados (www.abraz.com.br).

    ResponderExcluir
  5. CONFUSÕES

    Nunca acredite no que diz seu familiar sem antes verificar, quando, por exemplo, ele diz:

    que se alimentou
    que não foi alimentado
    que tomou banho
    que escovou os dentes
    que desligou o gás
    que foi roubado
    que foi agredido
    que estão falando mal dele
    que está sendo traído, etc.
    O inverso também pode ocorrer. O paciente poderá debater-se, rebelar-se e acusá-lo de alguma forma, quando, na verdade, você quer protege-lo. Não tente ter razão, nem convence-lo do contrário. Aguarde alguns minutos até que ele próprio esqueça a situação

    ResponderExcluir
  6. CRISE

    Os acidentes chegam sempre no momento em que você está mais agoniado; quando você se sente no limite de sua resistência; quando está nervoso ou irritado. Nos momentos de crise, recobre o fôlego, até dominar a situação novamente. Isto não leva mais que alguns minutos. Da sua tranquilidade depende a tranquilidade do seu familiar e, quem sabe, a sua vida.

    ResponderExcluir
  7. CUIDADOR

    Cuidar de um paciente com Alzheimer é uma atividade que requer muita paciência e sensibilidade. Em geral, torna-se bastante exaustiva, pelo tempo em que se prolonga. Mas o cuidador não precisa ser um super-herói, e nem julgar-se sem competência para a função. Muitas pessoas, ao saber do diagnóstico da doença, decidem dedicar-se exclusivamente ao familiar em questão. Embora pareça necessário, isto é desaconselhável. Familiares que se dedicam apenas ao doente correm maior risco de depressão e distúrbios de imunidade. É bastante natural que a pessoa que cuida esteja sujeita à irritação e possa mesmo perder a calma. Nesta situação, é necessário contar com uma segunda pessoa, que também já esteja acompanhando o paciente, para que o cuidador possa retirar-se para relaxar ou dedicar-se a outra tarefa. Ainda assim, muitos motivos podem pesar para que o cuidador não sinta motivação para seu próprio lazer. Porém, no mínimo, algum período para uma caminhada, ou uma conversa amigável, deve ser procurado, a fim de repor energias. Bem ou mal, o paciente refletirá automaticamente o estado de ânimo das pessoas que estiverem ao seu redor.

    ResponderExcluir
  8. DINHEIRO

    Os sintomas iniciais de Alzheimer interferem diretamente na relação com dinheiro e as finanças. As dificuldades em fazer conta e reconhecer o valor das cédulas podem acarretar algumas "trapalhadas". O problema pode tornar-se mais grave se o familiar acometido pela doença confiar em pessoas inescrupulosas. Os bens da família precisam ser, nesses casos, resguardados. Por outro lado, como o doente perde a noção de valor, é comum, também, que possam sentir-se roubadas, até em relação aos familiares. Uma pessoa de confiança, preferencialmente alguém com quem o doente se dava melhor antes do início dos sintomas, deve passar a assessorá-lo nas finanças. Esta pessoa ajudará a manter uma contabilidade bastante simplificada, para que o paciente possa acompanhar quando desejar. Isto será útil para tranqüilizá-lo, no sentido de que algum controle está sendo feito. Talões de cheque, cartões de crédito, contas bancárias, são itens a serem controlados, a fim de evitar gastos indevidos ou além das possibilidades do doente. Certa dose de independência pode ser mantida, pelo paciente, disponibilizando-se pequenas quantias de dinheiro, se ele desejar. Em casos extremos, em que haja resistência do familiar em questão e bens a serem preservados, a família deve procurar auxílio judicial, através do qual se processará, se for cabível, a interdição dos bens.

    ResponderExcluir
  9. DIRIGIR

    Os sintomas iniciais de Alzheimer interferem, também, diretamente na capacidade de dirigir veículos. Dificuldades em avaliar distância, tempo, quando diminuir a marcha, quando frear, são evidentes constrangimentos ao ato de dirigir. Soma-se a isto uma certa dose de desobediência às normas de trânsito. Confusão com placas, com as cores do farol, e mesmo a não aceitação explícita de regras, tornam a pessoa com Alzheimer um condutor perigoso. Geralmente os doentes percebem essas dificuldades a tempo e deixam de dirigir por conta própria. Porém, há casos de doentes reticentes. A família deve evidenciar o quanto arriscado é dirigir nessas condições e convencer o familiar com esse problema. Chaves e documentos do carro devem ser confiados a quem vai substitui-lo na direção. Se o carro não for mais utilizado, deverá ser vendido para evitar que o paciente seja estimulado a tirá-lo da garagem.

    ResponderExcluir
  10. MUDANÇAS

    Pacientes com Alzheimer sentem bastante as mudanças repentinas de ambiente. Quase sempre reagem contra as mudanças até que se acostumem à nova rotina. Então, esperam que essa rotina não mude. Mudar móveis de lugar, ou mesmo objetos, desorientam bastante o paciente. Colocar, por exemplo, uma geladeira no lugar de um armário poderá provocar a surpresa de se encontrar, dias mais tarde, um ferro de passar na geladeira. Quando uma mudança se torna necessária, procure oferecer ao paciente uma escolha entre duas alternativas: uma muito boa e outra que ele concordará ser ruim. Se a pessoa recusar as opções, não force; tente mais tarde, em outra situação.

    ResponderExcluir
  11. SINTOMAS

    Normalmente os sintomas iniciais são percebidos pelos familiares e não pela própria pessoa. Os sintomas podem ser diferentes para cada individuo e podem variar a cada dia. Alguns desses sintomas são comuns a outras doenças que apresentam cura, de maneira que o diagóstico de Alzheimer é feito por exclusão das demais causas. Através de exames e testes médicos deve-se buscar identificar possíveis tratamentos. Dependendo da intensidade desses sintomas, deverão ser adequadas as formas de cuidar do paciente com Alzheimer.

    Esquecimentos
    Confusão com datas, dificuldade para saber dia, mês, ano, comemorações
    Dificuldade para dar recados, organizar tarefas domésticas como compras, cozinhar, dirigir, etc
    Dificuldade para fazer contas e para lidar com dinheiro
    Diminuição da atenção e da concentração
    Dificuldade para manter diálogo com seqüência lógica
    Mudanças de comportamento, posturas que não eram comuns antes
    Desconfiança exagerada, afastamento social, atitudes ingênuas com estranhos
    Sabem o que estamos lhes pedindo, mas fazer é o problema

    SINTOMAS PROGRESSIVOS

    Perda da memória, de pessoas e fatos mais recentes para os mais antigos
    Dificuldade para se localizar, perde-se nas redondezas de casa e mesmo dentro de casa
    Dificuldade na higiene pessoal, vestir-se, alimentar-se
    Incapacidade de tomar decisoes, necessidade de constante orientação e vigilância
    Incapacidade de calcular tempo e espaço
    Incapacidade de fala, leitura e escrita
    Humor alterado ou imprevisivel, raiva, insatisfação, choro, agressividade, passividade

    ResponderExcluir
  12. SINTOMAS

    Normalmente os sintomas iniciais são percebidos pelos familiares e não pela própria pessoa. Os sintomas podem ser diferentes para cada individuo e podem variar a cada dia. Alguns desses sintomas são comuns a outras doenças que apresentam cura, de maneira que o diagóstico de Alzheimer é feito por exclusão das demais causas. Através de exames e testes médicos deve-se buscar identificar possíveis tratamentos. Dependendo da intensidade desses sintomas, deverão ser adequadas as formas de cuidar do paciente com Alzheimer.

    Esquecimentos
    Confusão com datas, dificuldade para saber dia, mês, ano, comemorações
    Dificuldade para dar recados, organizar tarefas domésticas como compras, cozinhar, dirigir, etc
    Dificuldade para fazer contas e para lidar com dinheiro
    Diminuição da atenção e da concentração
    Dificuldade para manter diálogo com seqüência lógica
    Mudanças de comportamento, posturas que não eram comuns antes
    Desconfiança exagerada, afastamento social, atitudes ingênuas com estranhos
    Sabem o que estamos lhes pedindo, mas fazer é o problema

    SINTOMAS PROGRESSIVOS

    Perda da memória, de pessoas e fatos mais recentes para os mais antigos
    Dificuldade para se localizar, perde-se nas redondezas de casa e mesmo dentro de casa
    Dificuldade na higiene pessoal, vestir-se, alimentar-se
    Incapacidade de tomar decisoes, necessidade de constante orientação e vigilância
    Incapacidade de calcular tempo e espaço
    Incapacidade de fala, leitura e escrita
    Humor alterado ou imprevisivel, raiva, insatisfação, choro, agressividade, passividade

    ResponderExcluir
  13. OS VÍDEOS QUE AJUDAM A ENTENDER A DOENÇA

    NEVE DE VERÃO (1995) __ Uma família chinesa às voltas com problemas de comportamento do seu patriaca. O passado de glória não impede que o outrora herói da Força Aérea faça xixi no altar do Buda ou tente saltar de guarda-chuva improvisado de pára-quedas. O filme mostra como cada membro da família reage quando se trata de dividir a tarefa de cuidar do pai e avô. Com o tempo, porém, os papéis vão se definindo. O final reserva uma terna surpresa.

    ALZHEIMER - O MISTÉRIO DA MENTE (Aguilla Comunicações) __ Documentário produzido com o apoio da Drogasil e Laboratórios Novartis, mostra os principais aspectos da doença, com depoimentos de familiares e profissionais da área médica.

    PARA LEMBRAR UM GRANDE AMOR (1985) __ Uma conceituada professora de literatura, no auge de sua carreira, depara-se com os efeitos irreversíveis da doença que lhe roubava o que tinha de mais precioso: a memória. Indicada para receber o prêmio máximo de suas atividades como escritora, ela ainda luta contra os sintomas, com a ajuda e o amor de seu marido. Seu último discurso é dedicado para o que aprendeu sobre seus limites e sobre a virtude humana.

    ResponderExcluir