Grupo de encontro quinzenal para trocar experiências e aprendizado sobre o convívio com o portador de Alzheimer.
LOCAL: Leblon ou Botafogo (Rio de janeiro)
PÚBLICO ALVO: familiares e amigos de portadores de Alzheimer
Informações:
Tania Scripilliti >> psicóloga, facilitadora grupoterapia (APAZ - Associação de parentes e amigos de portadores de Alzheimer) >> 21 9145-6314
Maria Clara Stockler >> psicóloga, facilitadora grupoterapia (APAZ - Associação de parentes e amigos de portadores de Alzheimer) >> 21 8118-4239
sábado, 15 de maio de 2010
ResponderExcluirMal de Alzheimer: como a rede pública de saúde pode ajudar?
Cerca de 5% da população com mais de 60 anos sofre do mal de Alzheimer. A doença não tem cura e informação é sempre bem vinda quando o intuito é melhorar a qualidade de vida dos portadores da doença e familiares. Recebemos um comentário com algumas solicitações.
"Tenho minha mãe como portadora do Mal de Alzheimer e gostaria muito que fossem construídas mais clínicas e disponibilizados mais médicos especializados para pessoas que dependem do SUS. Passo muitas dificuldades com remédios".
Você tem toda razão quando solicita a disponibilidade de mais clínicas e médicos especializados para o tratamento do mal de Alzheimer. Enquanto médico e homem público concordo com a sua solicitação e temos trabalhado para aprimorar cada vez mais o processo de assistência médica para nossa sociedade.
No sentido de ajudá-la de imediato, gostaria de orientá-la e também às outras pessoas da comunidade para as quais estas informações são importantes ou necessárias, da seguinte forma:
O SUS possui um programa de Atendimento Domiciliar ao Idoso que inclui enfermeiro, médico, fisioterapeuta e outros profissionais de apoio, para pacientes que tem doença crônica e com frequência precisam de atenção hospitalar na rede pública de hospitais.
È necessária que a família também tenha um cuidador responsável pelo paciente, e este também pode receber orientações da equipe de assistência médica. Muitas dúvidas e informações podem ser tiradas diretamente nos postos do PSF – Programa de Saúde Familiar, do seu bairro.
Quanto aos medicamentos, a farmácia municipal tem condições de fornecer muitos deles para o usuário do sistema SUS. Porém, se os medicamentos forem de alto custo é necessário passar por um processo de solicitação, munido da solicitação do médico assistente e dos documentos do paciente.
O PSF do seu bairro pode também orientar quais são os procedimentos para solicitação de medicamentos de alto custo.
Outra alternativa é procurar a farmácia popular para se informar, pois alguns medicamentos podem estar na lista com preços bem diferenciados, ou seja, possibilitando ao paciente um tratamento de baixo custo.
Desejo que estas informações sejam relevantes para atender as suas necessidades do momento e, caso surjam outras, sinta-se livre para nos consultar novamente. Este blog estará sempre à disposição de toda a comunidade.
Atenciosamente,
Dr. Jair Nogueira